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Mergulho e limpeza do mar na Ilha Queimada Grande
Cerca de 45 quilos de resíduos foram recolhidos no Clean Up Dive
Brasília (19/03/2013) – Com o objetivo de realizar um mergulho de limpeza no mar para localização e retirada de petrechos de pesca abandonados, perdidos ou descartados que são gerados pelas atividades pesqueiras industriais, artesanais e esportivas foi realizado o Clean up Dive , na Ilha Queimada Grande, litoral sul de São Paulo. O evento aconteceu no dia 9 de março e é parte do Projeto Petrechos de Pesca Perdidos no Mar, desenvolvido pelo Instituto de Pesca de Santos.
Realizado pela segunda vez em Itanhaém e organizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e parceiros, a iniciativa contou com a participação de cerca de 30 pessoas em seis embarcações. Devido às condições de maré no dia do evento, a concentração foi marcada para às 5h da manhã, na Marina Maitá, e a saída para o mar ocorreu antes do nascer do sol. Isso não desanimou os participantes que aguardavam ansiosos pelo evento e que foram recompensados com um belo dia, água azul e alta visibilidade após o amanhecer.
Os mergulhadores profissionais recolheram por volta de 45 quilos de resíduos entre cordas, espinhéis, pedaços de rede, cabos, iscas artificiais, entre outros. Além da coleta dos petrechos, o Clean up Dive visa a sensibilização e divulgação do problema para a sociedade. Por isso, simultaneamente à retirada de detritos pelos mergulhadores foram realizadas duas oficinas: a de mergulho livre e a de observação de aves e mamíferos marinhos. Devido ao grande número de pessoas inscritas para participar do evento, o mesmo foi dividido em duas expedições. A segunda parte será na Ilha Queimada Pequena e ocorrerá quando as condições climáticas e de mar estejam propícias.
Os problemas causados pelos petrechos abandonados incluem riscos de acidentes para embarcações, poluição das praias, incrustação de espécies exóticas e, o principal deles, a pesca negativa e fantasma. Na pesca negativa e fantasma, petrechos como fragmentos de redes, cabos, anzóis, chumbadas e armadilhas, continuam a operar, capturando animais que acabam morrendo, em um processo contínuo de impactos ambientais e econômicos.
Comunicação ICMBio
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