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Mais três UCs federais obtêm apoio do Arpa
São elas os parques nacionais do Monte Roraima (RR) e Pacaás Novos (RO) e a Rebio do Guaporé (RO). Com isso, sobe para 72 o número de unidades de conservação do ICMBio integrantes do programa
Brasília (11/08/2017) – Mais três unidades de conservação (UCs) federais – a Reserva Biológica do Guaporé e o Parque Nacional Pacaás Novos, ambos em Rondônia, e o Parque Nacional do Monte Roraima, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana –, passam, a partir deste mês, a ser apoiadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Com o apoio financeiro do Arpa, as três unidades, geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), poderão elaborar plano de manejo, realizar reuniões do conselho gestor e providenciar proteção e aquisição de equipamentos para consolidação da proteção ambiental.
“A iniciativa representa mais investimentos na estruturação das unidades, que poderão, assim, cumprir cada vez melhor os objetivos para os quais elas foram implantadas”, comemorou o diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio, Paulo Carneiro, ao informar que, com mais essas três, o Arpa passa a apoiar, no total, 72 unidades de conservação federais.
Meta
A decisão foi tomada pelo Comitê do Arpa na quinta-feira (10), em reunião ordinária na sede do ministério, em Brasília. Dessa forma, o programa vai superar a meta de apoiar 60 milhões de hectares, com 60,7 milhões de hectares em 117 unidades de conservação. O comitê é formado pelo MMA, sociedade civil, doadores e gestores dos órgãos ambientais.
Segundo o diretor do Departamento de Áreas Protegidas do MMA, Warwick Manfrinato, foram três meses intensos de tratativas no comitê. “Internalizamos a compreensão do Arpa entre os membros, da complexidade em que nos encontramos e da importância desse apoio tanto financeiro quanto de governança que faz o Arpa ser um programa muito importante para o governo”, disse.
O diretor ressaltou que a experiência obtida com o programa permite transferir os benefícios conquistados a áreas não atendidas pelo Arpa. “Definitivamente, precisamos expandir, até no sentido de transferir a tecnologia para outros biomas, inclusive para umas das regiões que o Brasil precisa proteger que é a região oceânica”, disse. Em setembro, o governo brasileiro participa do 4º Congresso Internacional de Áreas Marinhas Protegidas (Impac4), no Chile.
Na quinta, também foi oficializado Acordo de Cooperação entre o estado de Roraima e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) para a implementação das ações do Programa Arpa. Entre as ações, está a elaboração de estudos necessários à criação de seis novas unidades de conservação no estado.
O que é Arpa
Coordenado pelo MMA e executado em parceria com agências de áreas de proteção federais e estaduais, instituições privadas e sociedade civil, o Arpa é gerenciado financeiramente pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), do governo da Alemanha (KfW), da Rede WWF, Moore Foundation e do Fundo Amazônia, por meio do BNDES, além de empresas como a Anglo American, sempre podendo ser apoiado por outros parceiros interessados.
A consolidação do programa Arpa significa a implantação de uma estrutura mínima de gestão que garanta a integridade das unidades de conservação no curto prazo e viabilize o planejamento a médio prazo. Com isso, essas áreas podem cumprir as finalidades para as quais foram criadas.
Comunicação ICMBio – (61) 2028-9280 – com informações da Ascom do MMA (Letícia Verdi) – (61) 2028-1227