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Lançada a 3ª ed. Contribuições do Turismo em UCs
Os resultados destacam as contribuições e os impactos econômicos gerados localmente por cada UC
Foi lançada a publicação da terceira edição das “Contribuições do Turismo em Unidades de Conservação (UC) Federais para a Economia Brasileira – Efeitos dos gastos dos visitantes em 2018”. A publicação, organizada pela Coordenação Geral de Uso Público e Negócios, do ICMBio, apresenta, num primeiro momento, uma visão geral dos estudos de efeitos econômicos, seguida de uma descrição dos dados e métodos utilizados para a análise. Os resultados destacam as contribuições e os impactos econômicos gerados localmente por cada UC. No caso das contribuições, os dados são demonstrados em nível local, estadual e nacional.
A visitação em UC estabeleceu um novo patamar em 2018 com mais de 12,4 milhões de visitas, um aumento de 16% (1,7 milhões de visitas) em relação ao recorde anterior de 10,7 milhões, em 2017. Houve uma aumento real de 6% na visitação e 10% decorrente do esforço de melhora no monitoramento da visitação. O número de UCs que informaram visitantes subiu de 104 para 120 em 2018.
De acordo com o estudo, os visitantes gastaram cerca de R$ 2,4 bilhões nos municípios de acesso às UCs. A contribuição total desses gastos para a economia nacional foi de cerca de 90 mil empregos, R$ 2,7 bilhões em renda, R$ 3,8 bilhões em valor agregado ao PIB e R$ 1,1 bilhão em impostos. A análise mostrou que cada R$1 investido no ICMBio em 2018 produziu R$ 15 em benefícios econômicos para o Brasil.
O estudo reforçou que os impactos econômicos do turismo afetam diretamente a gestão das UCs e os empreendimentos turísticos, mas afetam também, indiretamente, outros tipos de negócios e comunidades locais. A Coordenadora Geral de Uso Público e Negócios Larissa Diehl ressalta que a visitação bem estruturada nos parques é uma estratégia para a conservação da natureza. “Os dados mostram o resultado do nosso esforço em aumentar o número de parques abertos à visitação e para diversificar as oportunidades recreativas e melhorar a qualidade nas áreas que já recebem visitantes”.
“A análise da dimensão econômica do ecoturismo é a base para construção de políticas voltadas ao interesse público e para reforçar a importância do turismo para a economia das comunidades e municípios nos arredores das áreas protegidas”, ressalta Homero Cerqueira, Presidente do ICMBio.
A análise prova, com números, que as áreas protegidas são motores do desenvolvimento econômico, uma vez que as despesas com conservação e recreação resultam em geração de empregos, renda e PIB para o Brasil.
Conheça a publicação.
Comunicação ICMBio
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