Instituto Chico Mendes e MinC discutem políticas culturais com foco em povos e comunidades tradicionais de UCs

Com objetivo de pensar políticas culturais que atendam as especificidades e diversidade dos povos e comunidades tradicionais das Unidades de Conservação federais, na última quinta-feira (21), o presidente do Instituto Chico Mendes, Mauro Pires, e a diretora de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em Unidades de Conservação, Kátia Torres, junto as servidoras e colaboradoras da Coordenação Geral de Populações Tradicionais do ICMBio, foram recebidos pelo diretor de Promoção de Culturas Populares do Ministério da Cultura (MinC), Sebastião Soares.  

A articulação com o Ministério da Cultura é inédita na história do Instituto, e parte da compreensão de que políticas culturais são fundamentais para a visibilização e proteção dos conhecimentos, valores, formas de fazer e viver nos territórios em que se inserem as unidades de conservação, bem como de valorização cultural das comunidades que vivem nestes espaços protegidos.  

"A promoção da cultura é parte intrínseca da boa governança das áreas protegidas, sendo um caminho privilegiado, portanto, para a salvaguarda da sociobiodiversidade", afirma Katia Torres.  

O encontro foi marcado pela busca do fomento de políticas de cultura, aumentando as possibilidades de incremento de renda das populações tradicionais, e garantia do reconhecimento e valorização das práticas tradicionais dos mestres e mestras da cultura popular nas UCs, ampliando o impacto positivo da gestão das áreas protegida para toda a sociedade.  

Propostas de atividades conjuntas que aprofundem a parceria foram acertadas, a começar por um convite ao diretor Sebastião Soares para apresentação das políticas culturais na Sede do ICMBio, proporcionando aos servidores da instituição conhecerem as diretrizes do MinC, oportunidades em aberto e formas de ampliar as possibilidades da chegada das políticas culturais nos territórios das unidades de conservação.   

Iniciativas em parceria já estão sendo desenhadas e o objetivo é que as instituições somem forças para apoiar as comunidades tradicionais em seu acesso a equipamentos, projetos e políticas na área cultural, e maior inserção da dimensão cultural na gestão das unidades de conservação. 

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