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Incêndios florestais se alastram em UC federais
Sobe para seis número de unidades em situação mais grave
Brasília (29/08/2012) – Boletim expedido na noite desta terça-feira (28) pela Coordenação de Emergências Ambientais, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), indica que os incêndios florestais tendem a se alastrar em unidades de conservação (UCs) federais que ficam na região de mais baixa umidade do país. A vegetação seca e os fortes ventos ajudam a espalhar o fogo.
Segundo o boletim, além dos quatro parques nacionais que na sexta-feira estavam classificados no nível II (incêndio de médio porte) – Araguaia (TO), Canastra (MG), Nascentes do Parnaíba (PI) e Serra das Mesas (MA) –, mais duas outras UCs entraram nessa lista – a Floresta Nacional (Flona) de Carajás, no Pará, e o parque Campos Amazônicos, entre os estados de Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.
Na flona, os brigadistas do ICMBio e da Vale, que explora jazida de minério de ferro na região, tinham o apoio de helicóptero com bambi bucket (espécie de cesta plástica que solta água sobre a vegetação em chamas), carros pipas e caminhões. No Campos Amazônicos, o apoio era dado pelo Prev-Fogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais), do Ibama.
De acordo com critérios técnicos, incêndios de nível I são de pequeno porte. Nesse caso, o combate é feito unicamente pelas brigadas da unidade. Os de nível II, médio porte, são incêndios maiores e exigem o apoio de parceiros em nível local ou regional. Já os de nível III são grandes incêndios. Para debelá-los, é preciso uma articulação de forças mais ampla, envolvendo a União, os estados e os municípios.
Comunicação ICMBio
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