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Incêndios atingem Floresta Nacional de Brasília e Parque Nacional de Itatiaia
Publicado em
09/09/2011 18h16
Atualizado em
13/09/2012 14h54
Brigadistas do ICMBio, bombeiros, militares e voluntários combatem as chamas
Brasília (09/09/2011) – Incêndios florestais de grandes proporções atingiam na tarde desta sexta (4) duas importantes unidades de conservação federais, a Floresta Nacional (Flona) de Brasília, no Distrito Federal, e o Parque Nacional de Itatiaia, na região serrana do Estado do Rio.
O incêndio na Flona de Brasília teve início na madrugada de quinta (8) e continuava se alastrando em várias frentes no início da tarde desta sexta (9). A primeira avaliação é a de que cerca de 70% dos 9,3 mil hectares da unidade já foram queimados.
A Flona de Brasília é uma das principais unidades de conservação do DF. Além de preservar fauna e flora do cerrado, abriga cursos d´água que formam a bacia do Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de mais da metade da população brasiliense. Há a suspeita de que o incêndio, que começou no interior da unidade, tenha sido criminoso.
Na manhã desta sexta (9), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ampliou o número de brigadistas no local. Eles têm o apoio de 200 homens do Corpo de Bombeiros e da Aeronáutica e, também, de voluntários. Participam ainda 15 viaturas e um helicóptero.
O sol forte, a baixa umidade e o forte vento contribuem para que as chamas se espalhem mais rapidamente. Redemoinhos de fogo são vistos na região, segundo servidores da floresta nacional. A fumaça também pode ser avistada de longe.
A maior preocupação das brigadas anti-incêndio neste momento é evitar que o fogo atinja o Parque Nacional de Brasília, que fica em área contígua à floresta. No ano passado, um incêndio devastou mais de 60% do parque.
A queimada na Flona de Brasília se soma a outros cerca de 150 focos de incêndio no DF. Duas outras unidades de conservação locais também sofrem com as chamas. Não chove na cidade há mais de cem dias. O clima seco registra umidade do ar em torno de 10% nos horários mais críticos. O índice é de deserto.
ITATIAIA – Desde domingo (4), a equipe de brigadistas do Parque Nacional do Itatiaia (PNI), no Rio de Janeiro, e da APA da Serra da Mantiqueira, em Minas, combate focos de incêndio no Planalto do Parque, na região conhecida como Alto dos Brejos. Trata-se de uma região remota, com muita turfa, o que dificulta bastante o combate ao incêndio.
Na terça (6), surgiram novos focos em outra área do Planalto, conhecida como Morro Cavado. Essa região também é de difícil acesso e foi necessário acionar as brigadas dos parques nacionais da Serra da Bocaina e Tijuca e florestas nacionais Passa Quatro e Ipanema.
Na quarta (7), a Coordenação de Proteção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conseguiu acionar o reforço aéreo com um Super-Puma da aeronáutica, facilitando o deslocamento das equipes e dos suprimentos.
Diversas outras equipes de combate a incêndios na região foram acionadas, como o Corpo de Bombeiros e a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Há ainda o apoio de dez voluntários para logística e orientação de trilha. O tempo continua muito seco, sem previsão de chuvas para os próximos dias.
Na madrugada desta sexta (9), chegou reforço da brigada do Parque Nacional da Tijuca e de 25 brigadistas da Aman, que já estão em campo nas ações de combate para tentar conter o incêndio no Morro Cavado. Ao todo, já são quase cem brigadistas em campo com apoio aéreo de um Super Puma, da Aeronáutica.
O centro de comando é do coordenador de Prevenção e Combate do PNI, Gustavo Tomzhinski, com apoio do coordenador do Planalto, Luiz Coslope. O chefe da APA da Serra da Mantiquira, Virgílio Ferraz, também dá apoio aos trabalhos, assim como outros servidores de unidades de conservação da região.
PANORAMA - Além da Flona de Brasília e do Parna de Itatiaia, segundo o coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlinck, os parques nacionais da Serra da Bocaina, no Estado do Rio, e do Araguaia, no Goiás, e a Estação Ecológica Mata Escura, no norte de Minas, sofrem com incêndios florestais.
Na Bocaina, 21 brigadistas fazem o combate às chamas, enquanto 14 atuam no Araguaia e dez na Mata Escura. Nesta última unidade, há ainda o apoio de outros dez homens do Parque Nacional do Caparaó (MG). No total, o ICMBio mantém 1.400 brigadistas contratados em todo o Brasil, prontos para entrar em ação a qualquer momento.
Além disso, o ICMBio mantém dois aviões air tractor (tanque) para fazer o apoio aéreo por meio do lançamento de água nas linhas de fogo. Os aviões estão sendo usados na Serra Geral de Tocantins, onde focos de incêndios antes debelados foram reativados, e no apoio a outras unidades de conservação parceiras, como a Estação Ecológica Jardim Botânico, em Brasília, e a RPPN do Caraça, em MInas, que também recebeu auxílio de brigadistas da instituição.
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280
Brasília (09/09/2011) – Incêndios florestais de grandes proporções atingiam na tarde desta sexta (4) duas importantes unidades de conservação federais, a Floresta Nacional (Flona) de Brasília, no Distrito Federal, e o Parque Nacional de Itatiaia, na região serrana do Estado do Rio.
O incêndio na Flona de Brasília teve início na madrugada de quinta (8) e continuava se alastrando em várias frentes no início da tarde desta sexta (9). A primeira avaliação é a de que cerca de 70% dos 9,3 mil hectares da unidade já foram queimados.
A Flona de Brasília é uma das principais unidades de conservação do DF. Além de preservar fauna e flora do cerrado, abriga cursos d´água que formam a bacia do Rio Descoberto, responsável pelo abastecimento de mais da metade da população brasiliense. Há a suspeita de que o incêndio, que começou no interior da unidade, tenha sido criminoso.
Na manhã desta sexta (9), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ampliou o número de brigadistas no local. Eles têm o apoio de 200 homens do Corpo de Bombeiros e da Aeronáutica e, também, de voluntários. Participam ainda 15 viaturas e um helicóptero.
O sol forte, a baixa umidade e o forte vento contribuem para que as chamas se espalhem mais rapidamente. Redemoinhos de fogo são vistos na região, segundo servidores da floresta nacional. A fumaça também pode ser avistada de longe.
A maior preocupação das brigadas anti-incêndio neste momento é evitar que o fogo atinja o Parque Nacional de Brasília, que fica em área contígua à floresta. No ano passado, um incêndio devastou mais de 60% do parque.
A queimada na Flona de Brasília se soma a outros cerca de 150 focos de incêndio no DF. Duas outras unidades de conservação locais também sofrem com as chamas. Não chove na cidade há mais de cem dias. O clima seco registra umidade do ar em torno de 10% nos horários mais críticos. O índice é de deserto.
ITATIAIA – Desde domingo (4), a equipe de brigadistas do Parque Nacional do Itatiaia (PNI), no Rio de Janeiro, e da APA da Serra da Mantiqueira, em Minas, combate focos de incêndio no Planalto do Parque, na região conhecida como Alto dos Brejos. Trata-se de uma região remota, com muita turfa, o que dificulta bastante o combate ao incêndio.
Na terça (6), surgiram novos focos em outra área do Planalto, conhecida como Morro Cavado. Essa região também é de difícil acesso e foi necessário acionar as brigadas dos parques nacionais da Serra da Bocaina e Tijuca e florestas nacionais Passa Quatro e Ipanema.
Na quarta (7), a Coordenação de Proteção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conseguiu acionar o reforço aéreo com um Super-Puma da aeronáutica, facilitando o deslocamento das equipes e dos suprimentos.
Diversas outras equipes de combate a incêndios na região foram acionadas, como o Corpo de Bombeiros e a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Há ainda o apoio de dez voluntários para logística e orientação de trilha. O tempo continua muito seco, sem previsão de chuvas para os próximos dias.
Na madrugada desta sexta (9), chegou reforço da brigada do Parque Nacional da Tijuca e de 25 brigadistas da Aman, que já estão em campo nas ações de combate para tentar conter o incêndio no Morro Cavado. Ao todo, já são quase cem brigadistas em campo com apoio aéreo de um Super Puma, da Aeronáutica.
O centro de comando é do coordenador de Prevenção e Combate do PNI, Gustavo Tomzhinski, com apoio do coordenador do Planalto, Luiz Coslope. O chefe da APA da Serra da Mantiquira, Virgílio Ferraz, também dá apoio aos trabalhos, assim como outros servidores de unidades de conservação da região.
PANORAMA - Além da Flona de Brasília e do Parna de Itatiaia, segundo o coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlinck, os parques nacionais da Serra da Bocaina, no Estado do Rio, e do Araguaia, no Goiás, e a Estação Ecológica Mata Escura, no norte de Minas, sofrem com incêndios florestais.
Na Bocaina, 21 brigadistas fazem o combate às chamas, enquanto 14 atuam no Araguaia e dez na Mata Escura. Nesta última unidade, há ainda o apoio de outros dez homens do Parque Nacional do Caparaó (MG). No total, o ICMBio mantém 1.400 brigadistas contratados em todo o Brasil, prontos para entrar em ação a qualquer momento.
Além disso, o ICMBio mantém dois aviões air tractor (tanque) para fazer o apoio aéreo por meio do lançamento de água nas linhas de fogo. Os aviões estão sendo usados na Serra Geral de Tocantins, onde focos de incêndios antes debelados foram reativados, e no apoio a outras unidades de conservação parceiras, como a Estação Ecológica Jardim Botânico, em Brasília, e a RPPN do Caraça, em MInas, que também recebeu auxílio de brigadistas da instituição.
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280