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Incêndio em Anavilhanas é controlado
Ação conjunta envolveu ICMBio, SEMA, DEMUC, Defesa Civil, e comunitários
Ação conjunta envolveu ICMBio, SEMA, DEMUC, Defesa Civil, e comunitários
Brasília (05/02/2016) - Incêndios florestais que ocorriam na margem direita do rio Apuaú – área limite do
Parque Nacional de Anavilhanas (AM)
, provavelmente provocados por caçadores, pescadores e/ou traficantes de quelônios, foram controlados por equipe formada por agentes do ICMBio, do Corpo de Bombeiros da Defesa Civil, brigadistas do Departamento de Mudanças Climáticas e Gestão de Unidades de Conservação (DEMUC), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA) e comunitários.
A localidade afetada possui grande importância cênica e é representada por um mosaico de vegetação, possuindo fitofisionomias diversas como igapó, caatinga-gapó, campinaranas e floresta de terra firme, o que caracteriza ocorrência de grande biodiversidade.
O tipo de ambiente onde o incêndio se propagou é um dos mais complicados de ser combatido, pelo fato do fogo correr por baixo das folhagens da serrapilheira, o que dificulta o rescaldo e o encharcamento.
Segundo o técnico ambiental do ICMBio, Dolvane Machado, a equipe trabalhou intercalando enxadas e facões para revolver a camada orgânica, colocando o fogo para o estrato superior e assim encharcar o local em chamas com jatos de mangueiras e de bombas d’água costais, já que não era possível fazer aceiros.
A equipe gestora agora está monitorando a área para evitar o ressurgimento de fogo e tem contado com as chuvas que voltaram a cair, depois de praticamente nenhuma precipitação no mês de janeiro.
Este tem sido um início de ano atípico para a região, com menos chuvas do que a média para esse mesmo período em anos anteriores.
Possivelmente esse fato se deve ao aquecimento acima do normal das águas do pacífico equatorial, provocado pelo fenômeno El Niño, que interfere diretamente no ciclo atmosférico de precipitação.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280