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Incêndio atinge o Parque Nacional da Serra do Cipó
Brigadistas do ICMBio, bombeiros e voluntários combatem as chamas
Brigadistas do ICMBio, bombeiros e voluntários combatem as chamas
Brasília (20/10/2015) – Os trabalhos para conter incêndio no Parque Nacional da Serra do Cipó, na região central de Minas Gerais, continuam nesta terça-feira (20). Brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), bombeiros da Polícia Militar e voluntários passaram a noite na Serra dos Alves, em Itabira, onde as chamas estavam descontroladas. Até o fim da tarde, a direção do parque deverá emitir novo boletim sobre a situação.
Uma nova equipe já está na sede da unidade de conservação para reforçar o grupo. Está prevista a ajuda de duas aeronaves. O incêndio começou há pelo menos três dias. A suspeita é que tenha sido provocado pela ação do homem. "Por enquanto, a suspeita é que tenha sido fogo proposital para a renovação de pasto. Não sabemos se começou fora ou dentro do parque. Mas, evoluiu rapidamente", explicou o chefe da unidade Flávio Lúcio Braga Cerezo.
Na tarde de segunda-feira (19), os brigadistas conseguiram conter as chamas na Região do Rio da Garça. "Tivemos informação atualizada nesta noite que o foco foi extinto. Os homens fizeram o rescaldo e a extinção do fogo. Depois, monitoraram a área para não ter reignição", disse Cerezo.
A atenção agora é com as chamas que estão na Serra dos Alves. Uma equipe com 18 pessoas passou a noite no local. A área queimada ainda não foi mensurada. A localidade das linhas de fogo atrapalha no combate.
Ao todo, 35 homens, entre brigadistas do ICMBio e voluntários trabalham com o auxílio da aeronave da Polícia Militar (PM). “Na Serra dos Alves, o pessoal está conseguindo dar combate e controlar as linhas de incêndio. No caso do Rio da Garça, temos muita fumaça e várias linhas de fogo. Não conseguimos utilizar aeronaves, pois não há teto”, afirma Cerezo.
Os dois focos estão em locais longe da sede, onde se pode chegar apenas a pé, de carro ou com animais. O percurso é de aproximadamente cinco horas. “Esssa situação complica o combate do incêndio, pois neste momento tem muita fumaça o que impede a visibilidade da aeronave”, comentou o chefe do parque.
Minas Gerais vem sofrendo com os incêndios há vários dias. No último fim de semana, o estado decretou estado de emergência por causa das queimadas. Na segunda-feira (19), pelo menos 22 unidades de conservação estaduais e municipais haviam sido atingidas pelas chamas.
O governador Fernando Pimentel (PT) aprovou o plano de ações emergenciais para reforçar as ações e autorizou a contratação de veículos, aeronaves e equipamentos para o combate às chamas. Ao todo, o plano terá um custo de R$ 8,8 milhões.
Comunicação ICMBio - 2028-9280 - com informações do Estado de Minas