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ICMBio suspende visita em Abrolhos até o dia 14
Publicado em
05/11/2019 20h45
Atualizado em
07/11/2019 17h23
Decisão é preventiva, já que a maré de sizígia traz com mais força correntes marinhas.
Parque deverá reabrir dia 15 de novembro. (Foto: Marcello Lourenço)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) determinou hoje (5) estender a suspensão da visitação no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, na Bahia, até o dia 14 de novembro. O Parque já está fechado desde domingo (1), quando no sábado (2) foram encontrados pequenos fragmentos de óleo. Até o momento não foram visualizados novos vestígios de óleo, no entanto, a decisão de continuar com o Parque fechado deve-se à maré de sizígia, que provoca uma amplitude na variação do nível do mar e mais força na circulação de correntes marinhas, podendo aparecer novos fragmentos de óleo.
Segundo o presidente do ICMBio, a decisão é preventiva, no sentido de garantir o máximo empenho das equipes envolvidas nos esforços de prevenção, controle e remoção do óleo, bem como a necessidade de minimizar ao máximo riscos à saúde de visitantes. A previsão é reabrir o Parque no feriado de 15 de novembro. Ontem (4) o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acompanhou as ações de equipes da Marinha do Brasil e do ICMBio em Abrolhos.
Todos os dias o Parque de Abrolhos passa por um rigoroso monitoramento. São navios da Marinha do Brasil, drone, mergulhadores autônomos, embarcações de pescadores voluntários, Pesquisadores, ONGs, voluntários e a equipe do ICMBio trabalhando no monitorando da unidade de conservação.
A equipe do Parque também montou uma barreira de contenção no estuário do Rio Caravelas, que foi cedida pela empresa Suzano Papel e Celulose. Segundo o chefe do Parque de Abrolhos, Fernando Repinaldo Filho, instalar a barreira não é simples, pois o material é pesado. A barreira tem 84 centímetros de altura, sendo que 42cm ficam dentro d'agua e 42cm ficam fora d'agua. Ela é feita de uma lona sintética resistente e barras de aço verticais.
Até o momento, mais de 3.370 militares da Marinha do Brasil (MB), 27 navios, sendo 23 da MB e 4 da Petrobras, 15 aeronaves, sendo 4 da MB, 6 da Força Aérea Brasileira (FAB), 3 do IBAMA e 2 da Petrobras, além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB), 140 servidores do Ibama, 80 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras atuam nessa Operação, coordenada pela Marinha do Brasil, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280