ICMBio resgata mais de 2 mil caranguejos-uçá

^{Foto: Acervo ICMBio}

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade resgatou mais de 2 mil caranguejos-uçá ( Ucides cordatus ). A fiscalização foi realizada por quatro analistas ambientais da Reserva Extrativista (Resex) de Acaú-Goiana , localizada entre Paraíba e Pernambuco, entre 15 e 18 de janeiro. As espécies foram soltas no mangue, e os responsáveis fugiram. Segundo o presidente do ICMBio, Homero Cerqueira, o Instituto determinou “tolerância zero” contra os crimes ambientais.

Toda a ação dos fiscais foi educativa e faz parte do período de defeso da espécie. Os caranguejos estão no período de "andada" (defeso). A captura é proibida, já que os animais saem de suas galerias (tocas) e “andam” pelo manguezal para acasalamento. Portanto, é proibida a captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização e a comercialização da espécie nos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, conforme Instrução Normativa nº 1/2020, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) , publicado no dia 06 de janeiro.

A Instrução Normativa determina ainda que estabelecimentos com atividades relacionadas ao uso do caranguejo-uçá deverão informar ao Ibama ou ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a relação detalhada dos estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, inteiros ou em partes até o último dia que antecede cada período de andada do caranguejo, que marca o início da fase reprodutiva da espécie.

Os estoques transportados devem estar acompanhados de Guia de Autorização de Transporte e Comércio, emitida pelo IBAMA, da origem até o destino.

Comunicação
(61) 2028-9280