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1.200 caranguejos devolvidos à Baía de Guanabara
Animais foram resgatados pelo ICMBio e Polícia Ambiental em feiras e estradas de Magé e Itaboraí, na região do entorno da APA de Guapi-Mirim, no estado do Rio. Captura está proibida por causa do defeso
Brasília (30/10/2017) - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Polícia Ambiental do Rio de Janeiro recuperaram 1.200 unidades de caranguejo-uçá em feiras e estradas de Magé e Itaboraí nesse domingo (29).
A captura do animal está proibida em função do período de reprodução, conhecido como defeso. Os animais resgatados foram soltos na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim, na Baía de Guanabara.
Em toda a região sudeste do Brasil a captura, transporte e comercialização dessa espécie é proibida de outubro a dezembro. Nesse período, os catadores de caranguejo recebem auxílio-defeso para compensar a suspensão temporária da atividade.
A Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim está situada no recôncavo leste da Baía de Guanabara. Com 14 mil hectares de áreas marinhas e terrestres, compreende o maior remanescente de manguezal do estado do Rio de Janeiro. É o maior berçário da baía, da qual muitos pescadores e catadores de caranguejo tiram o seu sustento.
Comunicação ICMBio - (61) 2028-9280 - com informações da APA de Guapi-Mirim/Estação Ecológica da Guanabara (Juliana Fukuda)