Notícias
Oficina avalia PAN das Tartarugas Marinhas
E discute a atualização das metas estratégicas
Brasília (10/12/2012) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), através do Projeto do Tamar, realizou em novembro a primeira oficina de monitoria do Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação das Tartarugas Marinhas , publicado em 2010. Com a presença de 21 pesquisadores do ICMBio e parceiros de instituições governamentais, não-governamentais e de pesquisa, o encontro teve objetivo de atualizar e aprimorar as diretrizes e metas estratégicas para a conservação das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país.
Seguindo metodologia padrão adotada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), com mediação da Coordenação Geral de Manejo para Conservação e da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio,as ações foram individualmente analisadas, após um relatório feito pelo articulador de cada uma delas, quanto ao prazo, à execução e às dificuldades, adequando-as aos estágios atuais, eliminando as que não refletem mais a realidade, fundindo a outras, na busca pela eficiência do plano e das adequações às transformações biológicas e organizacionais.
Na ocasião, foram monitoradas 65 ações, distribuídas em oito objetivos específicos, gerando uma matriz, contendo a situação das ações na data da monitoria; descrição do andamento das ações; relação de produtos obtidos por ação do plano; problemas enfrentados na implementação da ação; responsáveis e colaboradores das ações e a reprogramação de ações do plano (produto, período, custo, articulador e colaborador).
PAN Tartarugas Marinhas
Tem o objetivo de aprimorar as ações de conservação e pesquisa voltadas à recuperação e sobrevivência das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem na costa brasileira:
Caretta caretta
(cabeçuda ou amarela),
Chelonia mydas
(verde),
Dermochelys coriacea
(gigante, negra ou de couro),
Eretmochelys imbricata
(tartaruga-de-pente) e
Lepidochelys olivacea
(pequena).
Esses animais possuem papel fundamental no equilíbrio do ecossistema marinho. Em alguns lugares, as tartarugas marinhas assumem papel estratégico do ponto de vista socioeconômico, uma vez que várias pessoas trabalham na proteção e desenvolvimento do contexto turístico local, gerando emprego, renda e melhorias sociais com base na comunidade. O PAN Tartarugas Marinhas foi oficializado em portaria publicada em dezembro de 2010 e amparado na Portaria Ministerial 316/2009.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280