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ICMBio reabre Refúgio de Alcatrazes em SP
Conforme atualização do decreto 7890/2020 da Prefeitura de São Sebastião, o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes fica reaberto para 100% de capacidade do turismo náutico.
Arquipélago de Alcatrazes (Foto: Alexandre Costa)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) reabre para visitação pública o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes (Refúgio de Alcatrazes) em São Paulo. Conforme atualização do decreto 7890/2020 da Prefeitura de São Sebastião, o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes fica reaberto para 100% de capacidade do turismo náutico. Como o turismo em Alcatrazes é realizado pelas operadoras de turismo, agências ou prestadores de serviços, o ICMBio estabeleceu uma série de regras para o cumprimento de todas as orientações de segurança para evitar a proliferação do Covid-19. Essa já é a 8ª unidade de conservação federal reaberta pelo ICMBio, veja aqui as outras.
Além das regras de segurança obrigatórias (veja abaixo), o ICMBio recomenda na Portaria que os visitantes levem seus próprios equipamentos de mergulho e que respeitem o distanciamento social durante a utilização dos botes de apoio ao mergulho. As operadoras de turismo devem se certificar de que as regras de distanciamento sejam respeitadas também quando os visitantes entrarem e saírem da água.
O ICMBio proibiu que os prestadores de serviços adotem o sistema self-service de alimentação nas embarcações. A alimentação deverá ser servida individualmente, cada um aguarda sentado sua vez de recebê-la. Mas a orientação do ICMBio é o incentivo que os visitantes do turismo embarcado levem seu alimento e bebida. Entre as regras obrigatórias, está a exigência para que o visitante leve seu próprio copo ou utilize copos não descartáveis fornecidos pela operadora na forma de brinde ao visitante.
Regras que deverão ser obedecidas de prevenção
• O vídeo institucional deverá ser passado aos visitantes de acordo com as regras de distanciamento social estabelecidas.
• Prover dispensadores com preparações alcoólicas para a higiene das mãos (sob as formas gel ou solução 70%) e estimular a higiene das mãos após contato com materiais, superfícies, equipamentos e secreções respiratórias.
• Prover condições para higiene simples das mãos, como lavatório/pia com dispensador de sabonete líquido, suporte para papel toalha, papel toalha, lixeira com tampa e acionamento por pedal, sem contato manual.
• Fica proibido o pernoite (live aboard) no interior do Refúgio de Alcatrazes.
• Clientes com sintomas relacionados à infecção pelo COVID-19 não poderão adentrar nas dependências das operadoras e/ou embarcação.
• Remover objetos decorativos e disponibilização de folders, revistas e jornais do ambiente de recepção ou demais áreas de comum acesso, dando preferência para versões eletrônicas.
• Visitantes e colaboradores deverão utilizar máscara de proteção facial cobrindo a região do nariz e boca, ainda que artesanal, durante todo o período da operação.
• Visitantes e colaboradores deverão manter a todo tempo o distanciamento das demais pessoas, de modo a evitar aglomerações, conforme previsto nas orientações oficiais.
• Todos os colaboradores e visitantes deverão desinfetar suas mãos com álcool em gel (estações de higienização) toda vez que tocarem superfícies comuns (bote de apoio, embarcação, instalações) e quaisquer equipamentos.
• Disponibilizar aos visitantes informações relacionadas à COVID-19, tendo como fonte documentos oficiais do Ministério da Saúde, da OMS, ANVISA, Fiocruz e outras fontes confiáveis, inclusive visando combater notícias falsas (fake news).
• Incluir nas comunicações com os visitantes o risco de contágio pela COVID-19, inserindo-as em seus protocolos operacionais, não se limitando aos Termos de Ciência de Riscos.
• Informar previamente aos visitantes sobre procedimentos adotados como medidas de segurança, inclusive sugerindo que, no caso de qualquer sintoma de infecção respiratória, o cliente suspenda a reserva, oferecendo-lhe alternativas de adiamento/cancelamento de reserva, conforme a situação e legislações aplicáveis.
• Deverão ser solicitadas ao visitante informações relativas à sua condição e estado de saúde, indicando se teve ou se está com sintomas ligados à COVID-19.
• Antes do início da operação, orientar os visitantes sobre os novos procedimentos de segurança adotados na empresa, incluindo os procedimentos de convivência, os protocolos de manipulação de objetos e alimentos.
• Utilizar alertas visuais em locais estratégicos para fornecer aos clientes as instruções sobre etiqueta respiratória e a forma correta para a higiene pessoal e de objetos.
• Com vistas a diminuir o total de pessoas nas embarcações, fica alterada, enquanto durar a situação de pandemia, a proporção obrigatória entre condutores e visitantes no mergulho autônomo para 1:6 (1 condutor para cada 6 visitantes), permanecendo mantidas as proporções das demais modalidades de visitação.
• Os kits de primeiros socorros devem possuir múltiplas máscaras para ventilações de socorro, máscaras médicas, luvas e desinfetantes para permitir respostas rápidas a problemas reais, sem elevar significativamente o risco de transmissão.
• Os visitantes e colaboradores devem ter ciência que responder a uma emergência real pode elevar o risco de transmissão de doenças para a vítima e/ou para o(s) resgatador(es).
• Os equipamentos tais como: cilindro de mergulho, colete equilibrador, reguladores, snorkel e máscara, além de lavados e higienizados, deverão ser mantidos seguros de qualquer infecção durante a navegação.
• Os mergulhadores deverão montar seu próprio equipamento, evitando que outras pessoas tenham contato desnecessariamente.
• Garantir que os equipamentos sejam manuseados somente quando necessário e com prévia higienização das mãos.
• Fica proibido o uso de baldes de enxágue para máscaras e equipamentos.
• Orientar os turistas que não toquem no equipamento de outras pessoas.
• Equipamentos de mergulho de propriedade do cliente devem ser lavados pelo próprio cliente, o mais rápido possível após o uso.
• As áreas de secagem de equipamentos devem ter espaço suficiente para permitir que o equipamento de cada mergulhador seque separadamente.
• Os equipamentos a serem fornecidos deverão ser disponibilizados em sacos ou outros recipientes desinfetados, usando as mãos lavadas/higienizadas.
• Acondicionar os equipamentos a serem fornecidos, após o uso, em recipiente com uma das opções de desinfetante padronizados de acordo com cada fabricante, e seguindo as recomendações especificas para combater a COVID-19.
• Os equipamentos a serem fornecidos devem ser desinfetados após cada uso, prestando especial atenção aos reguladores, coletes, snorkels e máscaras.
• Após utilizados, os equipamentos a serem fornecidos deverão passar por um período de, no mínimo, cinco dias sem uso.
• Manter os equipamentos desinfetados e não desinfetados distantes.
• Armazenar os equipamentos desinfetados em recipientes fechados para protegê-los da contaminação.
• Somente funcionários autorizados com as mãos lavadas/desinfetadas devem lidar com equipamentos a serem fornecidos.
• As instalações gerais devem ser desinfetadas pelo menos diariamente ou a cada viagem.
• Aferir a temperatura de todos os visitantes e colaboradores por meio de termômetro infravermelho.
• Considerando que o Refúgio de Alcatrazes, em situações normais, não permite o uso de descartáveis e materiais leves, deverá ser dada especial atenção a esses resíduos e objetos oriundos dos protocolos de higiene ora adotados.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280