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ICMBio lança resumo do Plano de Ação para as Tartarugas Marinhas
Cinco das sete espécies existentes de tartarugas marinhas ocorrem na costa brasileira
Rodrigo Rueda
rodrigo.abreu@icmbio.gov.br
Brasília (17/05/2011) - O Plano de Ação Nacional (PAN) das Tartarugas Marinhas busca aprimorar as ações de conservação e pesquisa voltadas à recuperação e sobrevivência das cinco espécies que ocorrem no Brasil. Com base na experiência acumulada ao longo dos trinta anos de existência do Projeto Tamar, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) elaborou o PAN Tartarugas Marinhas, oficializado em Portaria (nº 135) publicada em dezembro de 2010 e amparado na Portaria Ministerial 316/2009.
As cinco, das sete espécies existentes de tartarugas marinhas que ocorrem na costa brasileira são: Caretta caretta (cabeçuda ou amarela), Chelonia mydas (verde), Dermochelys coriacea (gigante, negra ou de couro), Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente) e Lepidochelys olivacea (pequena).
Esses animais possuem papel fundamental no equilíbrio do ecossistema marinho. Em alguns lugares as tartarugas marinhas assumem papel estratégico do ponto de vista socioeconômico, uma vez que várias pessoas trabalham na proteção e desenvolvimento do contexto turístico local, gerando emprego, renda e melhorias sociais com base na comunidade.
Em muitas das áreas de ocorrência das tartarugas marinhas, há um crescimento de áreas urbanas e de atividades industriais, gerando o aumento de fontes poluidoras tanto em regiões costeiras quanto marinhas. A maior intensidade da atividade pesqueira também é uma grande ameaça para essas espécies, em função da sobrepesca e do desrespeito às normas vigentes, fora o consumo de carne de tartarugas marinhas.
O aumento do nível do mar, mudanças nas correntes, direção e intensidade dos ventos e do regime de chuvas pode acarretar na perda do habitat de desovas. As alterações climáticas podem causar a feminização de toda uma população, já que a temperatura desempenha papel importante na determinação do sexo dos embriões.
Para ter acesso ao Sumário Executivo do PAN para a conservação das Tartarugas Marinhas, clique aqui.