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ICMBio estuda gestão integrada das UC no DF
Assunto foi debatido entre diretores e gestores
Brasília (23/10/2012) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estuda a criação do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) das unidades de conservação (UCs) no Distrito Federal. O objetivo é somar esforços para melhorar a administração das UCs, tanto as federais como as locais.
O assunto foi discutido nesta terça-feira, durante reunião entre a diretoria do Instituto e os gestores das APAs do Planalto Central e Bacia do Rio Descoberto, Parque Nacional de Brasília, Reserva Biológica de Contagem, Floresta Nacional de Brasília e Área de Relevante Interesse Ecológico Tapetinga/Taquara.
“Precisamos construir uma proposta que responda às necessidades urgentes de avançarmos na agenda da conservação da biodiversidade no DF”, afirmou o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin. Segundo ele, é preciso dialogar com o governo local para definir as responsabilidades de cada parceiro nesse processo de gestão ambiental, guardadas as competências das esferas federal e distrital.
“O problema da gestão das unidades do DF esbarra no histórico da expansão urbana. E precisamos pensar qual o melhor modelo e estrutura para atender nossa misão institucional. A estratégia não é reduzir áreas ou qualquer coisa do gênero. Muito pelo contrário. É avançar nossa capacidade de gestão dessas unidades”, reforçou o presidente.
A diretora de Planejamento, Administração e Logística do ICMBio, Silvana Canuto, destacou que o modelo de gestão integrada está sendo implantado em Itaituba e Altamira, no Pará. “Nossa expectativa é que o Núcleo de Gestão Integrada atue por processos de trabalho. Para isso serão feitas oficinas das quais sairão lideranças para cada um desses processos”, explicou Canuto.
Sete UCs federais
O DF possui sete unidades de conservação federais. Juntas, elas somam 630 mil hectares, com cerca de 60 servidores. Os gestores se mostraram favoráveis à criação do NGI e defenderam, inclusive, que o novo modelo receba infraestrutura e recursos humanos e financeiros para sua efetivação.
O chefe da Rebio Contagem, Grahal Benati, destacou a importância das APAs para o Distrito Federal e de pensar, neste novo modelo, um projeto de desenvolvimento sustentável para o DF, conpatibilizando os interesses do meio natural, meio urbano e meio rural. “Outro ponto é discutirmos o papel das florestas nacionais pois há uma demanda da sociedade por mudas para replantio de nativas do cerrado, incluindo a recomposição de APPs, reserva Legal, áreas degradas das demais unidades de conservação, entre outras”, acrescentou Benati.
O chefe da APA da Bacia do Rio Descoberto, Lídio Santos, apoia a inciativa e destaca a importância de se estabelecer a gestão integrada das Ucs do DF em diálogo com o Governo do DF, que possui unidades de conservação locais, muitas delas sobrepostas à APA do Planalto Central. “A gestão deva ser integarda de forma real, em especial em relação aos potenciais de recursos hídricos do DF”, disse ele.
Comunicação ICMBio
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