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ICMBio e SOS Mata Atlântica discutem novas parcerias
Gestores das duas instituições fazem balanço dos resultados obtidos pelas UCs que já participam da cooperação interinstitucional e avaliam próximas unidades a serem beneficiadas neste ano
Brasília (17/02/2017) – Gestores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fudndação SOS Mata Atlântica reuniram-se, na sede do Instituto, em Brasília, na quinta-feira (16), para tratar da parceria entre as duas instituições. No encontro, foi feito um balanço dos resultados obtidos pelas unidades de conservação (UCs) que já participam da cooperação interinstitucional e avaliadas as próximas UCs que assinarão termo de cooperação técnica neste ano.
Criada em 1986, a organização não governamental SOS Mata Atlântica tem a missão de atuar na conservação dos patrimônios naturais e históricos, buscando desenvolvimento sustentável que possa preservar a fauna e flora. A parceria com o ICMBio se dá por meio de investimentos realizados nas unidades de conservação que possam trazer melhorias para a gestão dessas áreas protegidas, como o desenvolvimento de novos projetos de pesquisa e apoio em atividades de uso público.
O presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski, ressaltou a importância da parceria no contexto da conservação ambiental e nos avanços que o trabalho em conjunto pode trazer para a gestão das UCs. Atualmente, o Brasil dispõe de 327 unidades de conservação federais distribuídas por todo o País. No total, elas somam mais de 70 milhões de hectares, cerca de 10% do território nacional.
A diretora executiva e gestora do conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, explicou que a instituição está trabalhando nessa cooperação sempre alinhada aos planos de manejo de cada unidade de conservação. Segundo ela, esse trabalho conjunto tem o potencial de mudar a realidade da conservação ambiental no Brasil.
Os gestores das Ucs que já contam com o apoio dessa cooperação puderam apresentar os ganhos e as mudanças que a parceria trouxe para auxiliar nos trabalhos de conservação e proteção. Maurizélia Brito, chefe da Reserva Biológica (Rebio) Atol das Rocas (RN), contou que, com os recursos investidos, foi possível promover melhorias na primeira unidade de conservação marinha criada no Brasil, como a reforma da estação de pesquisa de pesquisa existente na reserva. “Hoje temos internet, energia solar e equipamentos para que os pesquisadores possam fazer seu trabalho, tudo construído entre o ICMBio, SOS Mata Atlântica e GEF - Mar".
Atualmente, a Reserva Biológica Atol das Rocas (RN), a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (AL), o Parque Nacional da Tijuca (RJ), a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu (RJ), a Estação Ecológica da Guanabara e a Estação Ecológica da Guanabara (RJ) já contam com o termo de cooperação. Estão em fase de assinatura a Reserva Biológica do Arvoredo (SC) e os parques nacionais da Bodoquena (MS), do Itatiaia (RJ) e da Serra da Bocaina (SP).
Também participaram da reunião o biólogo da Fundação SOS Mata Altântica Diego Martinez, gestores de unidades de conservação federais que já assinaram e que assinarão o termo de cooperação e membros da Procuradoria Especializada (PFE) do ICMBio .
Comunicação ICMBio
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