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ICMBio e parceiros investigam morte de peixes em lagos e rios na Resex Ituxi
- Foto: Ana Carolina Farias Roque e Pietro Antônio Paiva da Silva/NGI Lábrea; Darlesson Correia Sá/SESAI
Na última segunda-feira (18), uma equipe de servidores do NGI Lábrea em parceria com o Laboratório de Ictiologia e Ordenamento Pesqueiro do Vale do Rio Madeira (LIOP/UFAM), Secretaria de Saúde Indígena e Distrito Sanitário Especial Indígena (SESAI/DSEI) do Médio Purus, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Lábrea e Prefeitura de Lábrea, realizaram sondagem, coleta de água e de amostras da fauna aquática nas comunidades Floresta e Lago de Pedras, (Lago do Maloca e Lago das Pedras), na Boca do Rio Ituxi e Lago Tupari, para verificar as causas de mortandade de peixes e problemas de saúde relatados pelas comunidades.
O objetivo é compreender as causas da alteração das características físico-químicas da água e a mortandade de peixes nessas localidades. As amostras coletadas foram destinadas ao laboratório de análise da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e ao Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA). O ICMBio Lábrea e as instituições parceiras, aguardam os resultados das análises para emissão de nota técnica sobre os resultados da investigação.
As informações sobre o incidente com as mortes de peixes começaram a chegar ao NGI Lábrea, responsável pela gestão da Resex Ituxi, no início de dezembro. A partir da informação, a equipe do NGI iniciou os contatos com as instituições parceiras e os preparativos para realizar as coletas necessárias para analisar a situação.
O local da ocorrência fica a cerca de 200 quilômetros da sede do NGI em Lábrea, e o atendimento, além da mobilização da equipe, obtenção dos equipamentos necessários para realização das coletas, dependeu da preparação da embarcação e aquisição do combustível necessário para realizar as atividades. O esclarecimento das causas será possível após análise laboratorial das amostras coletadas nos locais.
Segundo relatos de comunitários da Resex colhidos na incursão, as alterações foram observadas no dia 2/12, com esverdeamento da água de lagos, mortes de peixes e adoecimento de pessoas que consumiram a água. Além de realizar os procedimentos de testagem da água e de peixes, o ICMBio mobilizou autoridades municipais tendo em vista o fornecimento de água potável e atendimento de saúde aos moradores das comunidades afetadas.
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