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ICMBio e NPC debatem o potencial natural da Resex Renascer
Ideia é implantar toda cadeia produtiva necessária para o turismo na região
Brasília (24/07/2013) - A equipe da Reserva Extrativista (Resex) Renascer, unidade de conservação (UC) federal gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), recebeu no período de 12 a 20 de julho colaboradores do Núcleo de Pesquisa e Conservação da Fauna e Flora Silvestre (NPC), organização não governamental que desenvolve atividades para viabilizar o uso sustentável dos recursos naturais pelas populações tradicionais.
A chefe da unidade de conservação, Rosária Sena e equipe, identificaram o potencial natural e alternativas tecnológicas para aperfeiçoar a pesca extrativista do pirarucu e de demais espécies de peixes da Amazônia. Na ocasião do encontro, também foram propostas alternativas para reduzir o impacto do gado nas áreas de várzea, como sensibilizar os comunitários para ordenar a caça de subsistência, além de iniciar os estudos para implantação de planos de manejo de pacas, caititus e queixadas.
Além disso, uma equipe formada por três americanos colaboradores do NPC, avaliaram o potencial da Reserva Extrativista Renascer, principalmente das comunidades no entorno do grande Lago dos Bichos, para implantação de toda a cadeia produtiva necessária para viabilizar o turismo, baseado no aproveitamento da pesca amadora do pirarucu, do cotidiano das comunidades e dos processos extrativistas de subsistência.
Sobre a UC
Localizada no município de Prainha, no Pará, a Reserva Extrativista Renascer foi criada em 2009, com o objetivo de proteger os meios de vida e garantir a utilização sustentável e a conservação dos recursos naturais tradicionalmente utilizados pela população extrativista residente na área de abrangência, especialmente, as comunidades residentes ao longo dos rios Pará do Uruará e Guajará.
A UC conta com um Conselho Deliberativo, que atualmente trabalha para implementação do plano de manejo da unidade. A reserva extrativista possui aproximadamente 211 mil hectares, formado por várzeas e floresta amazônica.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280