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ICMBio contrata 1.743 brigadistas para combater incêndios
Eles estão a postos em cem UCs localizadas nas áreas de maior risco
Dandara Tuany
Dandaratuany@gmail.com
Brasília (17/08/2012) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) contratou 1.743 brigadistas para atuar na prevenção e combate a incêndios florestais, que ocorrem com mais frequência neste perído do ano em vários pontos do país, por causa do tempo seco. Eles foram distribuídos em cem Unidades de Conservação (UCs) localizadas nas áreas mais críticas – Sudeste, Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste. (Confira o boletim desta sexta-feira sobre incêndios nas UCs federais)
No âmbito do ICMBio, o controle é feito por meio da Coordenação de Emergências Ambientais e da Divisão de Monitoramento e Informações Ambientais. Na maioria dos casos, os incêndios são detectados através dos focos de calor indicados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de imagens em tempo quase real, permitindo que os brigadistas entrem em ação o mais depressa possível.
A prioridade do Instituto, segundo o coordenador de Emergências Ambientais, Christian Berlinck, é atender as UCs federais, mas os brigadistas podem também dar apoio a unidades estaduais e terras indígenas, como ocorreu em 2010. “Em anos anteriores, a equipe de brigadistas do ICMBio chegou a combater fogo em Minas Gerais, no Parque Estadual da Serra do Rola Moça e nas reservas particulares do patrimônio natural da Serra do Caraça”, diz Berlinck.
Ainda segundo ele, as maiores dificuldades para se combater o fogo em UCs são o acesso aos locais de incêndio, que normalmente é muito difícil, e a grande quantidade de vegetação acumulada, o que facilita a combustão e a propagação das chamas.
O coordenador afirma que o número de brigadistas é suficiente para atender apenas os incêndios de médio e pequeno portes. “Quando temos casos mais graves, solicitamos o apoio dos governos estaduais, em especial os bombeiros, e do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais) do Ibama”, afirma ele.
Por fim, Christian destaca que, embora o tempo seco favoreça a ocorrência de incêndios florestais, a maioria dos casos é provocada pela ação humana, seja de forma intencional ou por condutas consideradas imprudentes ou, mesmo, irresponsáveis.
Comunicação ICMBio
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