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ICMBio completa 12 anos nesta quarta (28)
Publicado em
28/08/2019 15h16
Atualizado em
28/08/2019 15h22
São muitas as conquistas ao longo deste período para administrar e proteger as 334 unidades de conservação, que representam 9,1% da área continental protegida e 24,4% da área marinha.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) completa 12 anos nesta quarta-feira (28). São muitas as conquistas ao longo deste período para administrar e proteger as 334 unidades de conservação, que representam 9,1% da área continental protegida e 24,4% da área marinha. “O ICMBio desempenha um papel importante na proteção da biodiversidade brasileira, e o desafio é grande”, ressaltou o presidente do ICMBio, Homero Cerqueira.
Segundo ele, o ICMBio tem melhorado e ampliado a visitação nas unidades de conservação, além de seguir com as concessões dos Parques Nacionais. A visitação em UC estabeleceu um novo patamar em 2018 com mais de 12,4 milhões de visitas, um aumento de 16% (1,7 milhões de visitas) em relação ao recorde anterior de 10,7 milhões, em 2017. A visitação, por exemplo, no Parque Nacional da Tijuca cresceu 11%, de junho de 2018 a junho de 2019. Os impactos econômicos do turismo afetam diretamente a gestão das UCs e os empreendimentos turísticos, mas afetam também, indiretamente, outros tipos de negócios e comunidades locais, gerando renda e empregos. Segundo estudos, os visitantes gastaram cerca de R$ 2,4 bilhões nos municípios de acesso às UCs. Os impactos econômicos do turismo afetam diretamente a gestão das UCs e os empreendimentos turísticos, mas afetam também, indiretamente, outros tipos de negócios e comunidades locais, gerando renda e empregos.
Nos últimos 12 meses, foram autorizadas 3.307 pesquisas para a realização de atividades com finalidade científica ou didática. A aprovação de diversos Planos Nacionais de Ação (PAN) para a Conservação de Espécies, como neste mês, que foram publicados três Plano de Ação Nacional (PAN Peixes e Eglas da Mata Atlântica, PAN Peixes Amazônicos e o PAN Cetáceos Marinhos, contemplando 135 espécies ameaçadas de extinção. Além da implementação do Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Programa Monitora), com 95 UCs envolvidas, formando monitores que ajudam a cuidar da biodiversidade.
Neste ano também foi assinado o acordo com ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), para repatriar da Alemanha 50 exemplares da ararinha-azul até o final deste ano. A espécie está extinta na natureza desde 2000. “Para trazer a ave para o Brasil demandou um grande esforço do Ministério do Meio Ambiente, que leva tempo, mas hoje já estamos perto de ter a ararinha-azul voando na caatinga”, ressaltou o presidente do ICMBio.
Capacitação e equipamentos para fiscalização
O ICMBio investiu em capacitação e equipamentos para as ações de fiscalização. Foram realizadas operações com grandes contingentes de agentes do ICMBio e de forças de segurança, impedindo ações ilegais como garimpo, desmatamento e caça. Exemplo foi a barreira feita com fiscalização na região da BR 163, para proteger do garimpo e desmatamento na Floresta Nacional do Jamanxim e na APA do Tapajós. Outros destaques de reforço nas ações fiscalizatória contemplaram as Floresta Nacional do Bom Futuro, Parque Nacional do Pacaás Novos, Reserva Biológica do Gurupi, Flonas Jacundá e Jamari que mantiveram operações durante boa parte do ano e o Parque Nacional do Mapinguari, que realizou atividade de barreira por 90 dias e conseguiu inibir grande desmatamento ainda no seu início. Na semana passada, fiscais do ICMBio e 28 policiais militares combateram uma invasão dentro do Parque Nacional de Pacaás Novos em Rondônia.
O ICMBio investiu em capacitação e equipamentos para as ações de fiscalização. Foram realizadas operações com grandes contingentes de agentes do ICMBio e de forças de segurança, impedindo ações ilegais como garimpo, desmatamento e caça. Exemplo foi a barreira feita com fiscalização na região da BR 163, para proteger do garimpo e desmatamento na Floresta Nacional do Jamanxim e na APA do Tapajós. Outros destaques de reforço nas ações fiscalizatória contemplaram as Floresta Nacional do Bom Futuro, Parque Nacional do Pacaás Novos, Reserva Biológica do Gurupi, Flonas Jacundá e Jamari que mantiveram operações durante boa parte do ano e o Parque Nacional do Mapinguari, que realizou atividade de barreira por 90 dias e conseguiu inibir grande desmatamento ainda no seu início. Na semana passada, fiscais do ICMBio e 28 policiais militares combateram uma invasão dentro do Parque Nacional de Pacaás Novos em Rondônia.
De setembro de 2018 até agosto de 2019, foram executadas 559 ações de fiscalização, 1.681 autos de infração aplicados e R$ 207.148.686,31 multas simples aplicadas. Também foram várias ações de fiscalização para a Operação Integração, que atuou em 9 frentes de ação concentrando esforços institucionais nas Unidades que representaram mais de 75% do desmatamento em Unidades de Conservação na Amazônia, atuando de forma contínua na região norte do Estado de Rondônia (RO), Sul do Amazonas, na área de influência da BR-163 (PA) e na Reserva Biológica do Gurupi (MA).
O ICMBio também ampliou o número de unidades que participam do Manejo do Fogo e Combate a incêndios como estratégia de prevenção e combate aos incêndios florestais (em 2016 eram 10 e agora já está em 36 unidades) Além de 76 cursos de formação e seleção de Brigadistas para atuarem nas ações de prevenção e Combate a Incêndios Florestais, com a capacitação de aproximadamente 3.000 pessoas, investimentos em equipamentos (motobombas, roçadeiras, motosserras, mangueiras e queimadores) e a contratação de 1.170 brigadistas para atuarem nas ações de prevenção e combate a incêndios florestais em Unidades de Conservação Federais.
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280
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