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ICMBio combate crimes ambientais no Amazonas
Servidores do NGI de Novo Airão soltaram quase mil tartarugas e apreenderam 1,2 tonelada de pirarucu que estavam em poder de traficantes nos rios Jaú e Unini. Quadrilha foi presa
Brasília (06/10/2016) – Servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), lotados nas unidades de conservação que formam o Núcleo de Gestão Integrada (NGI) de Novo Airão, no Amazonas, acabam de divulgar o balanço da operação realizada nos rios Jaú e Unini para combater o tráfico de animais selvagens.
A operação, que durou duas semanas e foi concluída no domingo passado, resultou na soltura de 958 tartarugas-da-Amazônia e apreensão de 1,2 tonelada de pirarucu em mantas secas salgadas, que estavam em poder dos traficantes. Uma quadrilha foi desbaratada e presa. O líder do grupo foi autuado em R$ 180 mil por crimes ambientais.
Integrantes de outro bando, conhecido pela polícia por sua atuação na região e no estado de Roraima, foram detidos preventivamente por tentativa de homicídio, formação de quadrilha e crimes ambientais. Ao serem abordados, eles atiraram contra vigilantes patrimoniais e vigilantes comunitários do rio Unini.
Antes da soltura das tartarugas, os servidores do ICMBio marcaram alguns indivíduos, conforme protocolo do Programa de Monitoramento de Quelônios do Mosaico do Baixo Rio Negro.
Participaram da operação servidores da Reserva Extrativista do Rio Unini, Parque Nacional de Anavilhanas e Parque Nacional do Jaú , unidades de conservação pertencentes ao NGI de Novo Airão.
O período de seca e formação de praias ao longo dos rios da região coincide com a temporada de desova dos quelônios (tartarugas, iaçás, tracajás, entre outras espécies de animais com casco), o que os deixa mais vulneráveis à caça e coleta de ovos, considerados iguarias na região. A ação dos traficantes é intensa.
Por isso mesmo, os servidores das unidades de conservação do NGI Novo Airão estão reforçando a fiscalização para minimizar a ação do tráfico de animais silvestres na região do Baixo Rio Negro.
Comunicação ICMBio
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