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ICMBio celebra Dia Internacional do Voluntariado
Instituto homenageia aqueles que se dedicam em trabalhar em prol dos patrimônios naturais
Lorene Lima
lorene.cunha@icmbio.gov.br
Brasília (05/12/16) - Conexão com a fauna, a flora, cavernas, sítios arqueológicos, conhecimento sobre os modos de vida de populações tradicionais e as rotinas de uma unidade de conservação (UC), contato com pessoas de diversos lugares, um dia a dia composto por ricos cenários naturais ou pelas atividades administrativas necessárias para mantê-los. Esses e tantos outros ganhos passam a fazer parte da vida de quem se dedica a trabalhar como voluntário nas áreas protegidas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nesta segunda-feira, 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntariado, a instituição homenageia e agradece pela dedicação, parceria na gestão da biodiversidade e por unir esforços que permitam o desenvolvimento de diversas atividades.
Confira nosso vídeo de homenagem
Buscando incentivar o envolvimento da sociedade e aproximá-la da gestão das áreas de proteção, o Programa Nacional do Voluntariado foi implementado em 2009. Em 2016 passou por algumas mudanças e a partir da Instrução Normativa nº 03/2016 tornou-se possível que os voluntários, além de prestarem serviços nas unidades de conservação e centros especializados, pudessem atuar também nas coordenações regionais nos estados e na sede do ICMBio, em Brasília.
Para trabalhar voluntariamente com o ICMBio, basta a vontade de contribuir com a conservação dos patrimônios naturais e promoção do desenvolvimento socioambiental. Pessoas de qualquer área de formação podem participar e o tipo de atividade a ser desenvolvida busca aliar os interesses do voluntário com as demandas da instituição.
De acordo com o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinsky, o trabalho de voluntariado é essencial para a instituição, “primeiro porque potencializa o trabalho do Instituto e ajuda objetivamente no campo, nos laboratórios, nos escritórios, além de estabelecer uma relação com a sociedade por meio desse trabalho,” comentou.
Soavinsky diz que a procura pelo voluntariado é muito grande e que a cada edital de chamamento lançado, a demanda acaba sendo muito maior do que o esperado. “Quando as pessoas vivem a realidade das unidades elas se encantam com o trabalho e com tudo aquilo que passam no dia a dia, com os desafios de cada pessoa que trabalha na UC,” disse.
E por falar em desafios, a professora da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro e voluntária na Área de Proteção Ambiental (Apa) de Guapimirim, Andréa Paiva dos Santos, encara um bem importante. Membro do projeto Apa nas Escolas, ela e seus colegas têm a missão de levar a educação ambiental a jovens estudantes. “Há um trabalho em conjunto com professores e orientadores pedagógicos para que seja desenvolvido com os alunos um projeto em que eles possam refletir e mostrar uma atitude positiva em relação ao meio ambiente, deixando de ser meros espectadores e se tornando protagonistas da própria história.”
Andréa também ajuda nos trabalhos administrativos da Apa, ela conta que encontrou no voluntariado uma forma de realização pessoal. “Quando você consegue enxergar no meio ambiente o seu espaço, onde você vai se sentir bem, um local que você pode deixar limpo, saudável para você e para os outros, você está exercendo a cidadania de uma forma muito especial. É um jeito de ser colaborador da sua própria vida e das pessoas ao seu redor.”
A arquiteta Alane de Oliveira é voluntária no Parque Nacional da Tijuca (RJ) há dois anos, ela diz que sempre teve um envolvimento com a causa ambiental, mas que o desejo em se tornar voluntária veio com a finalização da sua pós-graduação, quando lhe disseram que a cada prédio construído, perdiam-se três em material. “Eu vi que a minha profissão causava um impacto muito grande.” Alane sempre teve a consciência da importância de se conservar o meio ambiente e guarda sempre com ela uma mensagem que aprendeu há algum tempo: “Se destruirmos a raça humana, a natureza será soberana, mas se destruirmos a natureza, nada sobrará”, contou afirmando que é esse pensamento que a instiga e motiva todos os dias.
Segundo o Coordenador Geral de Gestão Socioambiental, Paulo Russo, uma das essências do Programa de Voluntariado é a aproximação das pessoas com o meio ambiente, é fazer com elas se sintam parte fundamental nesse trabalho pela conservação. “As pessoas que estão inseridas dentro de uma Reserva Extrativista (Resex), por exemplo, precisam ter uma motivação e que motivação maior do que mostrar que elas podem e são essenciais para manutenção daquele território e das dinâmicas naturais?”
Para o coordenador, a missão de proteger e conservar encontra no voluntariado um aliado em potencial. “Precisamos olhar as pessoas como parte de uma estratégia de proteção. Você só ama aquilo que você conhece e a partir do momento que você sente esse amor, você protege o que ama,” concluiu.
O ICMBio agradece e parabeniza a todos que contribuem com seu trabalho, doando tempo, dedicação e cuidado com a biodiversidade brasileira. Os frutos desse empenho são de toda a sociedade, dessa e das próximas gerações. Muito obrigado!
Serviço:
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Comunicação ICMBio
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