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ICMBio avança na sinalização da Trilha do Velho Chico
Publicado em
26/11/2018 13h02
Atualizado em
26/11/2018 13h13
Foi realizada a 1ª Oficina de Sinalização do Monumento Natural do Rio São Francisco, unidade de conservação (UC) situada entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas.
A Coordenação de Uso Público e Negócios (CGEUP) do ICMBio promoveu, nos dias 17 e 18 de novembro, a 1ª Oficina de Sinalização do Monumento Natural do Rio São Francisco, unidade de conservação (UC) situada entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. Participaram do evento conselheiros do setor de turismo, proprietários de terras e membros da equipe da UC, além de condutores de visitantes, pescadores, quilombolas, estudantes e chefes de cinco UCs estaduais de Sergipe.
Durante a oficina, ministrada pelo coordenador-geral da CGEUP, Pedro Menezes, foram sinalizados 5 km da recém-criada Trilha do Velho Chico. A sinalização do trecho segue os padrões estabelecidos pela portaria conjunta dos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo, que instituiu a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade, e pelo Manual de Sinalização de Trilhas do ICMBio, que busca padronizar as indicações de percurso das UCs brasileiras.
Foi feito um molde em formato de bota com uma pintura rupestre encontrada na região dos cânions e um mandacaru, que faz parte da vegetação da Caatinga. Os moldes foram pintados sobre a superfície de rochas ao longo da trilha, de forma a garantir uma melhor visibilidade do caminho a ser percorrido pelo visitante, além de ordenar a visitação e minimizar os impactos. A Trilha do Velho Chico, que já contava com 12 km sinalizados, totaliza agora, com esses 5 km do trecho dos cânions, 17 km com sinalização.
De acordo com o chefe do Monumento Natural do Rio São Francisco, Emerson Leandro, a unidade apresenta uma característica singular entre as UCs do bioma Caatinga: “Encontramos em meio ao clima semiárido e à vegetação seca um verdadeiro oásis, que são as águas do Rio São Francisco. Então vejo que temos um potencial enorme a ser aproveitado de forma sustentável. Com as trilhas, podemos mostrar tanto aos nativos quanto aos visitantes que a Caatinga é bela e importante para o equilíbrio do meio ambiente, podendo também ter seus atrativos naturais utilizados de forma sustentável para movimentar a economia local”, ressalta Leandro.
Para Pedro Menezes, os caminhos que atravessam os cânions do São Francisco certamente vão atrair pessoas do mundo todo. “As trilhas proporcionam experiências incríveis de contato com a natureza e cumprem o importante papel de conectar as unidades de conservação da região”, afirma o coordenador.
SOBRE O MONUMENTO NATURAL
Criado em 2009, o Monumento Natural do Rio São Francisco tem o objetivo de preservar ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.
A unidade abrange 26.715 hectares nos municípios de Piranhas, Olho D’água do Casado e Delmiro Gouveia, em Alagoas; Paulo Afonso, na Bahia; e Canindé de São Francisco, em Sergipe. Na área da UC podem ser encontrados sítios arqueológicos, paredões rochosos, animais nativos da Caatinga e vegetação densa e bem preservada do bioma. Desde o ano de 2017, a UC realiza o monitoramento da visitação, chegando a ocupar a 7ª posição em números de visitantes entre as 335 UCs federais, com mais de 318 mil visitas.
Comunicação ICMBio
61 20289280
A unidade abrange 26.715 hectares nos municípios de Piranhas, Olho D’água do Casado e Delmiro Gouveia, em Alagoas; Paulo Afonso, na Bahia; e Canindé de São Francisco, em Sergipe. Na área da UC podem ser encontrados sítios arqueológicos, paredões rochosos, animais nativos da Caatinga e vegetação densa e bem preservada do bioma. Desde o ano de 2017, a UC realiza o monitoramento da visitação, chegando a ocupar a 7ª posição em números de visitantes entre as 335 UCs federais, com mais de 318 mil visitas.
Comunicação ICMBio
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