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ICMBio avalia estado de conservação dos marsupiais brasileiros
Entre as espécies nativas mais conhecidas, estão os gambás
Brasília (29/10/2012) – Quarenta das 59 espécies de marsupiais brasileiros estão no grau de conservação “menos preocupante”, de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). A constatação, considerada “positiva”, foi feita durante a oficina de avaliação de todas as espécies da ordem Didelphimorphia registradas no país.
O evento, do qual participaram 19 especialistas, entre os quais analistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ocorreu entre os dias 21 e 25, na sede da Acadebio (centro de treinamento ICMBio), na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó (SP).
Os marsupiais são animais com bolsa na parte ventral da fêmea que abriga os filhotes até completar seu desenvolvimento. A ordem Didelphimorphia engloba a maior parte dos animais dessa espécie no continente americano. Entre os marsupiais do Brasil, estão o gambá, a cuíca e a catita.
Uma espécie extinta e outra criticamente em perigo
Segundo a analista ambiental Beatriz Beisiegel, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Mamíferos Carnívoros (Cenap), do ICMBio, foram avaliadas todas as 59 espécies de marsupiais atualmente reconhecidas no Brasil. Nesse rol, foram incluídas as espécies recentemente revalidadas, uma descrita há pouco tempo e uma espécie nova em processo de publicação, cuja avaliação trouxe claros benefícios para a conservação, já que ela é endêmica (exclusiva) da Mata Atlântica e está em declínio populacional.
Apesar da constatação “positiva” de que 40 das 59 espécies estão no grau de conservação “menos preocupante”, os especialistas consideraram uma espécie como “extinta” e uma como “criticamente em perigo” – presumivelmente extinta no Brasil. “São dois graves reflexos da destruição de habitat em larga escala que tem sido praticada em nosso país”, disse Beatriz Beisiegel.
Junto com os analistas do ICMBio (dois da Coabio e quatro do Cenap), participaram da oficina membros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, Cooperativa Curupira de Santa Catarina e integrantes de 11 universidades ( UFPA, USP, UFMT, UFSCar, UFMS, UFPE, UFES, UERJ, UFVJM, UESC e Brigham Young University).
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280
Brasília (29/10/2012) – Quarenta das 59 espécies de marsupiais brasileiros estão no grau de conservação “menos preocupante”, de acordo com os critérios da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). A constatação, considerada “positiva”, foi feita durante a oficina de avaliação de todas as espécies da ordem Didelphimorphia registradas no país.
O evento, do qual participaram 19 especialistas, entre os quais analistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ocorreu entre os dias 21 e 25, na sede da Acadebio (centro de treinamento ICMBio), na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó (SP).
Os marsupiais são animais com bolsa na parte ventral da fêmea que abriga os filhotes até completar seu desenvolvimento. A ordem Didelphimorphia engloba a maior parte dos animais dessa espécie no continente americano. Entre os marsupiais do Brasil, estão o gambá, a cuíca e a catita.
Uma espécie extinta e outra criticamente em perigo
Segundo a analista ambiental Beatriz Beisiegel, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação dos Mamíferos Carnívoros (Cenap), do ICMBio, foram avaliadas todas as 59 espécies de marsupiais atualmente reconhecidas no Brasil.
Nesse rol, foram incluídas as espécies recentemente revalidadas, uma descrita há pouco tempo e uma espécie nova em processo de publicação, cuja avaliação trouxe claros benefícios para a conservação, já que ela é endêmica (exclusiva) da Mata Atlântica e está em declínio populacional.
Apesar da constatação “positiva” de que 40 das 59 espécies estão no grau de conservação “menos preocupante”, os especialistas consideraram uma espécie como “extinta” e uma como “criticamente em perigo” – presumivelmente extinta no Brasil. “São dois graves reflexos da destruição de habitat em larga escala que tem sido praticada em nosso país”, disse Beatriz Beisiegel.
Junto com os analistas do ICMBio (dois da Coabio e quatro do Cenap), participaram da oficina membros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá, Cooperativa Curupira de Santa Catarina e integrantes de 11 universidades ( UFPA, USP, UFMT, UFSCar, UFMS, UFPE, UFES, UERJ, UFVJM, UESC e Brigham Young University).
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