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ICMBio auxilia no socorro a famílias atingidas pelas enchentes no Acre
- Foto: Natanael Andrade/ESEC Rio Acre e acervo NGI Chico Mendes
Após a seca histórica de 2023, o estado do Acre sofre desde a última sexta-feira (22) com os prejuízos causados pelo transbordamento dos seus principais rios: Purus, Juruá, Acre, Macauã, Iaco, Tarauacá, Envira, Gregório e Muru. Atingindo também populações tradicionais residentes em diversas unidades de conservação federais do estado amazônico.
As prefeituras dos municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia, por meio da Defesa Civil, iniciaram os trabalhos de retirada das pessoas atingidas e solicitaram apoio ao ICMBio nesse atendimento. O Núcleo de Gestão Integrada Chico Mendes mobilizou todo seu esquadrão de brigadistas para ajudar na remoção das famílias desabrigadas em Brasiléia e Epitaciolândia.
Agentes Temporários Ambientais da Estação Ecológica Rio Acre estão em Assis Brasil à disposição dos ribeirinhos e das aldeias indígenas da região. Nos próximos dias os ATAs serão deslocados para reforçar o apoio em Brasiléia, onde o alagamento de áreas habitadas é cada vez mais crítico.
O ICMBio está empenhado em garantir ajuda às vítimas das enchentes no Acre durante todo o período de emergência. Além das equipes de ATAs e brigadistas envolvidas na operação, um barco do NGI Chico Mendes e outro da ESEC Rio Acre estão auxiliando no transporte das famílias afetadas na região do Alto Rio Acre.
No bioma Amazônia, o clima predominante é o equatorial úmido, marcado por elevadas temperaturas e com altos índices pluviométricos e pela sazonalidade de cheias e secas nos rios da região. Por essas características, as enchentes são acontecimentos relativamente comuns no período do inverno amazônico, estação chuvosa que ocorre nos meses de dezembro a maio. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) a previsão é de chuvas intensas para os próximos dias e o governo do estado decretou emergência em 17 dos 22 municípios acreanos.
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