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ICMBio aprova PAN para duas espécies vulneráveis
Publicado em
31/07/2019 13h15
Atualizado em
31/07/2019 17h40
O Plano de Ação Nacional para a Conservação do Tamanduá-bandeira e do Tatu-canastra estabelece oito objetivos específicos.
Tamanduá-bandeira mamífero na lista das espécies vulneráveis. (Foto:Acervo/ICMBio)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) aprovou o Plano de Ação Nacional para a Conservação do Tamanduá-bandeira e do Tatu-canastra (PAN Tamanduá-bandeira e Tatu-canastra). A Portaria, publicada no Diário Oficial de hoje (30), estabelece que o PAN tem como objetivo geral: "Minimizar as principais ameaças que acometem as espécies nos próximos 5 anos".
Para isso, estabelece estratégias prioritárias de conservação para as duas espécies ameaçadas de extinção classificadas na categoria VU (vulnerável), conforme a Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção. O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) é o responsável pela coordenação do PAN, que será monitorado anualmente, para revisão e ajuste das ações. Além disso, terá uma avaliação intermediária prevista para o meio da vigência do PAN e avaliação final do ciclo de gestão. O plano terá vigência até julho de 2024.
O PAN tem oito objetivos específicos, assim definidos: I - Desenvolver estratégias para a conservação e manejo da paisagem, visando a manutenção de populações viáveis; II - Diminuir o impacto do fogo sobre as espécies-alvo; III - Reduzir as colisões veiculares com as espécies-alvo em rodovias e estradas; IV - Reduzir a perda de indivíduos em decorrência da atividade de caça sobre as espécies-alvo; V - Aprimorar o manejo integrado para a conservação (ex situ e in situ), considerando a viabilidade genética e sanitária das populações das espécies-alvo; VI - Reduzir a perda de indivíduos por conflitos socioculturais e econômicos; VII - Ampliar o conhecimento da presença e dos efeitos de agrotóxicos e metais pesados sobre as espécies-alvo; e VIII - Ampliar o conhecimento científico sobre a história natural, ecologia, saúde, genética e conservação das populações de ambas as espécies nos diferentes biomas.
Sobre o tamanduá-bandeira - A espécie tem hábito terrestre e é solitária, com exceção da mãe com seu filhote, durante o período de amamentação, e da época de reprodução, quando formam casais. Sua alimentação é constituída principalmente por formigas e cupins. Também é considerada boa nadadora. Conheça mais sobre a espécie aqui.
Sobre Tatu-canastra - A espécie possui hábito solitário e noturno, e escava tocas com mais de uma entrada. Os estudos apontam que a espécie se alimenta de insetos, outros invertebrados e vertebrados pequenos. Conheça mais sobre a espécie aqui.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados:
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280
Sobre o tamanduá-bandeira - A espécie tem hábito terrestre e é solitária, com exceção da mãe com seu filhote, durante o período de amamentação, e da época de reprodução, quando formam casais. Sua alimentação é constituída principalmente por formigas e cupins. Também é considerada boa nadadora. Conheça mais sobre a espécie aqui.
Sobre Tatu-canastra - A espécie possui hábito solitário e noturno, e escava tocas com mais de uma entrada. Os estudos apontam que a espécie se alimenta de insetos, outros invertebrados e vertebrados pequenos. Conheça mais sobre a espécie aqui.
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