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ICMBio apresenta estratégias de conservação no Vietnã
Publicado em
27/06/2018 14h17
Atualizado em
28/06/2018 13h58
Ações mostradas se referem à preservação do bioma marinho-costeiro.
Ramilla Rodrigues
ramilla.rodrigues@icmbio.gov.br
Até sexta-feira (29), o Brasil participa da 6ª Assembleia do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF) que ocorre em Da Nang, no Vietnã. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) está entre os integrantes da delegação brasileira e participa hoje (26) de uma roda de conversa sobre aproveitamento de oportunidades para conservação de manguezais. O diretor de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial, Claudio Maretti, é um dos convidados da mesa que reúne ainda mais sete convidados de organizações nãogovernamentais internacionais e representantes governamentais do Vietnã e de Madagascar.
O evento vai abordar os múltiplos benefícios que os manguezais podem trazer aos pescadores e às populações tradicionais sem deixar de lado a proteção à zona costeira e a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A ideia é compartilhar experiências para identificar e estimular o engajamento de governantes, setor privado, doadores e organizações do terceiro setor.
O Brasil é o segundo país com a maior quantidade de manguezais, perdendo apenas para a Indonésia. É neste ecossistema do bioma marinho-costeiro que milhares de famílias retiram o seu sustento, daí a necessidade de promover um desenvolvimento econômico aliado à conservação do ecossistema e da manutenção dos estoques pesqueiros.
Os manguezais são vulneráveis a uma série de ameaças, especialmente a perda e fragmentação da cobertura vegetal e a deterioração dos ambientes aquáticos que têm contribuído para a destruição dos manguezais desde o começo do século 20. Entretanto, os esforços de conservação têm sido crescentes. O Brasil possui mais de 120 unidades de conservação (a maioria delas federais) com manguezais em seu interior, sendo 83% de uso sustentável e 17% de proteção integral. Juntas, somam mais de 1,2 milhões de hectares, abrangendo 87% de todo ecossistema presente no Brasil.
Um fruto deste trabalho pode ser conferido aqui. Trata-se da publicação Atlas dos Manguezais do Brasil, produto do Projeto Manguezais do Brasil, uma das políticas públicas que visam promover a efetiva conservação e uso sustentável dos recursos naturais dos manguezais.
O Atlas foi lançado em abril e apresenta informações sobre a diversidade do ecossistema, a interação entre Zona costeira brasileira e manguezais, os manguezais nas unidades de conservação e o arcabouço legal de proteção. Iniciativa Azul Outro ponto a ser mostrado pelo Brasil é a Iniciativa Azul. A estratégia é liderada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo ICMBio, com o apoio de diversos parceiros como a WWF e a Conservação Internacional.
Iniciativa Azul
A Iniciativa Azul busca criar subsídios para implementar de fato as unidades de conservação do bioma marinho, considerando a cultura, a equidade, o envolvimento social, as potencialidades econômicas e as estratégias institucionais para adaptação e mitigação das mudanças climáticas.
A ideia é de promover a conservação da biodiversidade sem prejuízo da proteção dos povos que dependem deste bioma para sobreviver. A Iniciativa Azul ganha ainda mais importância no atual contexto do Brasil, ao que o país elevou, neste ano, a proteção do bioma marinho-costeiro de 1,5% para 25%.
Assista os vídeos sobre os manguezais , com legendas em inglês.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
O evento vai abordar os múltiplos benefícios que os manguezais podem trazer aos pescadores e às populações tradicionais sem deixar de lado a proteção à zona costeira e a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A ideia é compartilhar experiências para identificar e estimular o engajamento de governantes, setor privado, doadores e organizações do terceiro setor.
O Brasil é o segundo país com a maior quantidade de manguezais, perdendo apenas para a Indonésia. É neste ecossistema do bioma marinho-costeiro que milhares de famílias retiram o seu sustento, daí a necessidade de promover um desenvolvimento econômico aliado à conservação do ecossistema e da manutenção dos estoques pesqueiros.
Os manguezais são vulneráveis a uma série de ameaças, especialmente a perda e fragmentação da cobertura vegetal e a deterioração dos ambientes aquáticos que têm contribuído para a destruição dos manguezais desde o começo do século 20. Entretanto, os esforços de conservação têm sido crescentes. O Brasil possui mais de 120 unidades de conservação (a maioria delas federais) com manguezais em seu interior, sendo 83% de uso sustentável e 17% de proteção integral. Juntas, somam mais de 1,2 milhões de hectares, abrangendo 87% de todo ecossistema presente no Brasil.
Um fruto deste trabalho pode ser conferido aqui. Trata-se da publicação Atlas dos Manguezais do Brasil, produto do Projeto Manguezais do Brasil, uma das políticas públicas que visam promover a efetiva conservação e uso sustentável dos recursos naturais dos manguezais.
O Atlas foi lançado em abril e apresenta informações sobre a diversidade do ecossistema, a interação entre Zona costeira brasileira e manguezais, os manguezais nas unidades de conservação e o arcabouço legal de proteção. Iniciativa Azul Outro ponto a ser mostrado pelo Brasil é a Iniciativa Azul. A estratégia é liderada pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo ICMBio, com o apoio de diversos parceiros como a WWF e a Conservação Internacional.
Iniciativa Azul
A Iniciativa Azul busca criar subsídios para implementar de fato as unidades de conservação do bioma marinho, considerando a cultura, a equidade, o envolvimento social, as potencialidades econômicas e as estratégias institucionais para adaptação e mitigação das mudanças climáticas.
A ideia é de promover a conservação da biodiversidade sem prejuízo da proteção dos povos que dependem deste bioma para sobreviver. A Iniciativa Azul ganha ainda mais importância no atual contexto do Brasil, ao que o país elevou, neste ano, a proteção do bioma marinho-costeiro de 1,5% para 25%.
Assista os vídeos sobre os manguezais , com legendas em inglês.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280