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Hoje (29) é o Dia Nacional da Onça-Pintada
Publicado em
29/11/2019 17h23
Atualizado em
29/11/2019 17h24
A possibilidade de festejar e atrair especial atenção para a espécie, em uma data comemorativa, foi concretizada a partir da Portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2018.
A onça é o maior felino das Américas, e necessita de grandes áreas conservadas para sobreviver. (Foto: Rogério Cunha)
Hoje, dia 29 de novembro, é o Dia Nacional da Onça-pintada, símbolo brasileiro da conservação da biodiversidade. A possibilidade de festejar e atrair especial atenção para a espécie, em uma data comemorativa, foi concretizada a partir da Portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) número 8 de 16 de outubro de 2018. A data é importante para unir esforços em ações de divulgação sobre a importância ecológica, econômica e cultural da espécie.
O esforço integrado entre os países (Brasil, Argentina e Paraguai) tem resultado na recuperação da população de onças pintadas no chamado Corredor Verde, região que compreende a bacia do Alto Paraná. O número de onças no Corredor saltou de uma população efetiva estimada em 50 indivíduos em 2008 para os atuais 100 indivíduos, o que significa uma grande conquista. A meta, segundo o Centro Nacional de Pesquisas e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do ICMBio, é atingir 250 indivíduos até 2030.
Além das áreas de proteção para as onças, é desenvolvido o Projeto Onças do Iguaçu, que tem como missão conservar a onça-pintada como espécie-chave para a manutenção da biodiversidade da região do Parque Nacional do Iguaçu, administrado pelo ICMBio. A equipe estuda o deslocamento, comportamento, dieta das onças e monitora os animais por meio de armadilhas fotográficas. Também atua junto à comunidade levando e obtendo importantes informações para a convivência harmoniosa entre pessoas e onças.
A onça é o maior felino das Américas, e por ser topo de cadeia alimentar e necessitar de grandes áreas conservadas para sobreviver, ocorre somente em áreas preservadas. No Brasil, a onça-pintada vive em diversos biomas: Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga, mas é na Caatinga que ela é mais ameaçada, sendo considerada criticamente em perigo de extinção.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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