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Proteção
Governo Federal reforça prevenção a incêndios no Pantanal
- Foto: Arquivo MMA
Com o objetivo de fortalecer a proteção contra incêndios florestais no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (MT) e no bioma do Pantanal em Mato Grosso do Sul, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite esteve com o Presidente do ICMBio, Fernando Lorenci, hoje (6/8) em Corumbá (MS) para anunciar novas ações do Governo Federal, incluindo acordos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e investimentos para ações de prevenção e combate.
Firmado com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o primeiro acordo prevê a realização de aceiros, um novo sistema de monitoramento de embarcações e o impulso a pesquisas científicas sobre o impacto do fogo no Parque Nacional. O acordo firmado com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul terá sua integração realizada pela Polícia Militar Ambiental e compreende todo o Pantanal no estado. Por meio da cooperação entre as entidades, o objetivo fortalecer fiscalização, monitoramento, intercâmbio de informações, inteligência e educação ambiental junto a todos os envolvidos nas ações.
Enfatizando a importância da união de forças, o ministro destacou a operação Guardiões do Bioma, fruto de novo plano integrado de combate a incêndios florestais, agregando os ministérios do Meio Ambiente, Justiça e Segurança Pública e Desenvolvimento Regional.
“Essa integração entre Força Nacional e órgãos ambientais é fundamental para enfrentar esse grande desafio em todos os biomas, e se soma às ações que estamos trazendo hoje para o Pantanal.” O presidente do ICMBio, Fernando Lorencini, destacou a importância do trabalho conjunto na proteção do Pantanal. Esse acordo fortalece a integração das instituições na proteção do Pantanal.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, anunciou ainda investimentos em ações de prevenção e combate. Os recursos vêm do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, no âmbito do projeto GEF-Terrestre, coordenado pelo MMA e implementado e executado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), respectivamente. O projeto tem valor total de cerca de R$ 167 milhões, e prevê entre suas ações o resgate de animais silvestres em emergências ambientais, em especial ocorrências de incêndios florestais.