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Gestores e parceiros são capacitados para o Monitora
Publicado em
14/08/2019 13h39
Atualizado em
14/08/2019 13h44
O 2º Curso de Capacitação no Componente Aquático Continental: Protocolo Básico de Igarapés foi realizado no Parque Nacional Mapinguari (AM).
O Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade (Monitora), do ICMBio, deu mais um passo importante para fortalecer o papel das unidades de conservação. Entre os dias 24 e 28 de junho, gestores e parceiros participaram do 2º Curso de Capacitação no Componente Aquático Continental: Protocolo Básico de Igarapés, realizado no Parque Nacional Mapinguari (AM).
O evento contou com a participação de 19 alunos, entre gestores de UCs e parceiros. O objetivo foi capacitá-los na aplicação do protocolo básico de igarapés em suas unidades e também para serem futuros multiplicadores. O protocolo alvo da capacitação integra o subprograma aquático do Monitora, em conjunto com os protocolos de automonitoramento da pesca e pesca experimental, todos coordenados pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (Cepam).
Durante o evento de capacitação, os participantes foram instruídos sobre os três alvos globais que compõem o protocolo de igarapés: odonatas (as libélulas), peixes e habitat e seus respectivos indicadores. Além disso, eles puderam conhecer as diretrizes gerais do programa de monitoramento e compreender o arcabouço teórico utilizado para construção do protocolo. Os alunos puderam aplicar o protocolo na íntegra em dois igarapés considerados de “uso didático”, presentes na área do Parque Nacional de Mapinguari. O conhecimento prático é fundamental para que os alunos se sintam confiantes em replicar as etapas sequenciais e implementar o protocolo nas suas unidades de conservação de origem.
Hoje, o Subprograma Aquático Continental, coordenado pelo Cepam em parceria com a Coordenação de Monitoramento da Conservação da Biodiversidade (Comob), Cepta e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), já conta com mais de 15 unidades de conservação que aplicam algum dos seus protocolos. A perspectiva é de que esse número aumente após o evento de capacitação e mais unidades passem a coletar dados para subsidiar as ações de monitoramento nas UCs.
Monitora
O Monitora tem como principal objetivo avaliar, de forma continuada, a efetividade das UCs federais e está dividido em três subprogramas: terrestre, aquático continental e marinho costeiro. As informações obtidas por meio do monitoramento da biodiversidade têm relevância não apenas em escala local, onde elas podem responder a questões voltadas para o conhecimento da composição de espécies nas UCs ou mesmo sobre a melhor gestão de uso dos recursos pesqueiros.
Os dados de monitoramento obtidos ao longo dos anos podem servir para indicar a existência de eventos extremos cíclicos ou mesmo identificar padrões temporais em escalas regionais, como biomas ou zonas de interflúvio. Exemplo disso foram os números obtidos para o indicador peixes. Durante as atividades práticas de campo, foram coletados 15 de 22 possíveis morfotipos, que representam aproximadamente 50 espécies de peixes, números expressivos que mostram a riqueza da biodiversidade presente nas UCs federais. Outro resultado obtido pelo Monitora é a aproximação entre as comunidades que estão no entorno das unidades de conservação e seus gestores, o que é considerado um dos pilares do programa.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados:
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280
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