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Fundo garante recursos para áreas marinhas e costeiras
Recursos são de 9 milhões de dólares. entre os objetivos estão a conservação da biodiversidade e a implementação de mecanismos financeiros para a sustentabilidade desses ambientes a longo prazo.
O Ministério do Meio Ambiente lançou, nesta terça-feira (4), o Fundo Marinho, um mecanismo financeiro para garantir a continuidade das ações do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas – GEF MAR. Os objetivos são conservar a biodiversidade desses ambientes, ampliar o número de unidades de conservação que fazem parte dele e implementar mecanismos financeiros para a sua sustentabilidade a longo prazo. O aporte inicial de recursos será de 9 milhões de dólares. Outros R$ 60 milhões serão direcionados à iniciativa pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
RESULTADOS
São resultados do GEF Mar a ampliação de 1,57% para 26% da área protegida do território marinho e costeiro; a atualização das áreas prioritárias para conservação da biodiversidade; o reforço do monitoramento da biodiversidade dentro de UCs; o apoio a projetos de integração das UCs com as comunidades. Além do avanço da efetividade da gestão das UCs.
O ministro destacou que a criação do Fundo Marinho e a ampliação do Projeto GEF MAR fazem parte dos esforços do MMA para conservação dos ambientes marinhos e costeiros, a exemplo da Iniciativa Azul. A medida, lançada em julho passado, incentivará e coordenará projetos para áreas marinhas do país por meio de uma plataforma gerencial.
De acordo com o secretário de Biodiversidade do MMA, Fernando Lyrio, a criação do Fundo Marinho representa um ganho conceitual para o Brasil. “A iniciativa é diferenciada porque apoia a criação de novas unidades de conservação e a sua implementação, além de inserir as comunidades do seu entorno”, disse.
O presidente do ICMBio, Paulo Carneiro, chamou a atenção para o processo de articulação até a criação do Fundo e destacou a importância da parceria com o Ministério da Defesa e com a Marinha do Brasil na iniciativa. “Quando começamos a desenhar essa estratégia em dezembro de 2017, tivemos o apoio deles para conseguir ampliar as áreas costeiras e marinhas protegidas e desenhamos a pedra fundamental da ação que lançamos agora”.
MEDIDA COMPENSATÓRIA
Por: Ascom MMA
Comunicação ICMBio
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