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Incêndio no parque de Brasília é controlado
Brigadistas permanecem em estado de alerta para evitar novos focos. Área queimada é de 4.505 ha, o equivalente a 4.500 campos de futebol ou 10,85% do total da unidade de conservação
Brasília (04/09/2017) – O incêndio no Parque Nacional de Brasília, que começou na terça-feira passada (29), na região da Chapada Imperial, foi controlado nesse domingo (3). Antes, as brigadas já haviam debelado focos que surgiram durante a semana na área próxima à Estrutural e no Bananal.
Segundo a Coordenação de Prevenção e Combate aos Incêndios (Coin), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o parque, equipes de brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Corpo de Bombeiros e voluntários permanecem em estado de alerta.
Os brigadistas seguem fazendo rondas em toda a região do parque, assim como os aviões air tractor, de lançamento de água, continuam acionados para qualquer emergência. As condições climáticas – seca severa, ventos fortes e temperatura elevada – exigem todo o cuidado pois podem provocar a reignição do fogo, causando novos incêndios.
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Enquanto isso, o ICMBio mantém equipe de fiscalização em campo para investigar as causas do incêndio e evitar a ocorrência de novos focos. Há a suspeita de que o fogo registrado na semana passada tenha origem criminosa, ou seja, foi provocado intencionalmente por pessoas que são contra a unidade de conservação.
A área queimada é de 4.505 hectares (aproximadamente 4.500 campos de futebol), o equivalente a 10,85% da área total do parque, que tem em torno de 42 mil hectares. O estrago só não foi maior por causa do planejamento e estrutura mobilizada pelo ICMBio e parceiros logo que os primeiros focos de incêndio foram detectados no domingo (27), ainda fora do parque na Chapada Imperial. O fogo só entrou unidade na terça-feira (29).
RECOMENDAÇÃO:
O ICMBio pede a todos os moradores e chacareiros da região do entorno do parque para não utilizar fogo na limpeza de lixo ou na queima de restos de folhas e mato, enquanto as atuais condições da seca se mantiverem, em função do alto risco de novos incêndios.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280