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UC no Rio inicia inventário de mamíferos terrestres
Dez voluntários, liderados pela gestão da Arie Floresta da Cicuta, entre Barra Mansa e Volta Redonda, já estão em campo. Pela primeira vez, a pesquisa usará armadilhas fotográficas
Brasília (30/01/2017) – Neste mês de janeiro, em que completa 32 anos de criação, a Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Floresta da Cicuta, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nos municípios de Barra Mansa e Volta Redonda, no Rio de Janeiro, dá início ao inventário de mamíferos terrestres de médio e grande porte, que, pela primeira vez, será feito por meio de armadilhas fotográficas.
O projeto é coordenado pelo analista ambiental Sandro Leonardo Alves, da unidade de conservação, e conta com a participação de dez voluntários no âmbito do Programa de Voluntariado do ICMBio, selecionados através de edital lançado em dezembro de 2016, que registrou recorde de 325 inscritos. O período de monitoramento se estenderá pelos próximos seis meses, até junho de 2017.
Os primeiros levantamentos de mamíferos na Arie Floresta da Cicuta foram realizados no início da década de 1980 e registraram a presença de 14 espécies, algumas delas ameaçadas de extinção em âmbito nacional e estadual. Desta vez, os esforços visam complementar esses inventários e atualizar as informações sobre a ocorrência e o estado de conservação dos diferentes grupos de mamíferos terrestres na unidade de conservação (UC).
Os voluntários selecionados participaram da primeira etapa de capacitação, realizada em 18 de janeiro, no escritório da UC, na qual foram apresentados os objetivos do projeto e a metodologia utilizada. Na semana passada, eles concluíram a etapa de capacitação, no interior da Arie, quando aplicaram na prática os conhecimentos e habilidades necessárias à execução do projeto com a instalação das armadilhas fotográficas em campo.
Entre os voluntários capacitados para atuarem na coleta de dados do projeto estão graduandos e profissionais formados das áreas de Ciências Biológicas e Engenharia Florestal. O projeto conta com a parceria do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap), do ICMBio, que fez o empréstimo de 13 armadilhas fotográficas para o desenvolvimento das atividades.
Comunicação ICMBio
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