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Flona do Tapirapé – Aquiri inaugura circuito de trilhas
Publicado em
10/12/2018 18h11
Atualizado em
10/12/2018 19h37
Unidade também comemorou a formatura de novos monitores ambientais voluntários.
O Dia Mundial do Voluntariado 2018 foi comemorado em grande estilo pela Floresta Nacional do Tapirapé – Aquiri, com a passagem de ciclo entre turmas de monitores ambientais voluntários. A solenidade ocorreu no interior da unidade, durante evento de inauguração do Circuito de Trilhas Ecológicas da UC, que contou com a participação de membros do conselho consultivo e instituições parceiras.
O Circuito Ecológico é composto por 5 trilhas, estando as trilhas Paxiúba, Castanheira, Bitoca e Cinzento no território do município de Marabá e a trilha Pena Branca em São Félix do Xingú. Com níveis de dificuldade variando entre leve e moderado, são oferecidas opções para o recebimento de públicos diferenciados. Os cenários são de grande beleza cênica, os córregos e igarapés da bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas e espécies florestais raras. Os atributos naturais são enriquecidos pela instalação de travessias suspensas, pontes elevadas, e pontos de parada e contemplação, conferindo às trilhas um tom de aventura tipicamente amazônico. A sinalização das trilhas segue rigorosamente os requisitos constantes no manual oficial do ICMBio.
A iniciativa faz parte do planejamento da unidade para ampliar as ações de educação ambiental, em especial, o projeto Comunidade vai à Floresta, através do qual os voluntários conduzem visitas guiadas partindo dos municípios vizinhos para o interior das unidades de conservação do Mosaico de Carajás, dentro da perspectiva da educação ambiental crítica, onde os visitantes são levados a refletir sobre os aspectos históricos, ecológicos e socioambientais associados às áreas protegidas.
Para potencializar a divulgação do projeto e a interação entre o usuário e a biodiversidade local, foi desenvolvido o aplicativo: Trilhas Flona do Tapirapé – Aquiri, onde consta o detalhamento do circuito, com riqueza de detalhes sobre as trilhas e identificação botânica. Informações às quais os usuários poderão baixar e fazer uso online e offline. Atualmente o APP encontra se disponível para download na plataforma Android, estando previsto à disponibilização para IOS a partir de janeiro de 2019.
Os monitores ambientais recém-formados encontram–se em uma rodada inaugural intensa, onde serão guiados cerca de 1.000 visitantes no interior da Flona ao longo do mês de dezembro. Para 2019, entre outros, a UC programa a inauguração da primeira trilha inclusiva do Mosaico Carajás, além a instalação de acampamento estilo Camping, equipado com paredes de escaladas, tirolesa, além de estruturação para observação de aves e arvorismo.
O voluntário Tales Caldas comenta a importância do programa de voluntariado em seu crescimento profissional e a relevante contribuição para o envolvimento social junto à unidade de conservação. Já o conselheiro Danilo Oliveira menciona a importância do projeto por criar vínculos de amor e proteção da comunidade para com as UC’s, efetivando assim um dos pilares para a conservação, onde os seres humanos passam a ser guardiões das unidades de conservação.
André Macedo, coordenador do NGI ICMBio Carajás, destaca que a iniciativa faz parte de uma estratégia e gestão participativa que tem por objetivo o desenvolvimento da sensação de pertencimento perante a comunidade, ampliar a participação social, mostrar para a sociedade todo o valor da biodiversidade brasileira.
“Esperamos que a ação contribua para o fortalecimento do turismo ecológico em Marabá e região, e crie oportunidades para a geração de renda e desenvolvimento socioambiental”, ressalta Macedo. O projeto contou com o apoio da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, e com a empresa Salobo Metais S.A, subsidiária da Vale S.A.
Conheça mais sobre o Programa de Voluntariado do ICMBio.
Link de acesso ao APP do Circuito já disponível na Play story
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
“Esperamos que a ação contribua para o fortalecimento do turismo ecológico em Marabá e região, e crie oportunidades para a geração de renda e desenvolvimento socioambiental”, ressalta Macedo. O projeto contou com o apoio da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, e com a empresa Salobo Metais S.A, subsidiária da Vale S.A.
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