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Flona do Tapajós sedia oitava edição da Maratona na Selva
Competidores têm até o sábado para cumprir o percurso da prova
Brasília (10/10/2012) - A Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no oeste do Pará, é, mais uma vez, cenário da Maratona na Selva, ou Jungle Marathon, que começou no domingo (7) e vai até o sábado (13). Tendo a Amazônia como plano de fundo, a corrida traz participantes de 21 países e percursos de 100 km e 240 km que, sob as regras de sustentabilidade e conservação da unidade de conservação (UC), serão o habitat durante esses dias dos 85 competidores inscritos.
Segundo a irlandesa Shirley Thompson, organizadora da competição, o evento representa uma possibilidade de unir atletas de diferentes países para que, além do esporte, tenham o privilégio de conhecer as belezas da Floresta Amazônica. Na oitava edição, a Maratona na Selva teve a largada no último domingo, e pode durar entre quatro a sete dias.
As regras da maratona continuam as mesmas e a autossuficiência dos participantes ainda é a característica central da competição. Desde alimentação e equipamentos de segurança, até as redes para dormir, os competidores terão de carregar tudo consigo até a linha de chegada, na praia do Maracanã, em Santarém.
A organização do evento é responsável por fornecer água, apoio logístico e médico, com uma equipe de 200 funcionários, que estará à disposição para cuidar do bem-estar dos participantes e minimizar os riscos da corrida. A equipe conta com 12 bombeiros, 15 militares, 15 médicos e paramédicos e cerca de 150 moradores da Floresta Nacional do Tapajós, que pertencem a 16 comunidades e às aldeias de Marituba, Bragança e Takuara.
Equipe do ICMBio
A equipe do ICMBio é composta por cinco integrantes. O coordenador-geral de Planejamento Operacional e Orçamento do Instituto, Gustavo Costa Rodrigues, e o analista do Tribunal de Contas da União (TCU) Carlos Guimarães participarão da corrida como atletas. O chefe da Flona Tapajós, Fábio Carvalho, ao lado da chefe da Reserva Extrativista Renascer, Rosária Sena, e do chefe da Resex Tapajós-Arapiuns, Maurício Santamaria, irão completar a equipe de apoio.
Segundo Gustavo, que participou de duas edições da Meia Maratona das Cataratas em Foz do Iguaçu, a Maratona na Selva será mais um desafio. “O calor e a umidade são preocupantes, mas a possibilidade de correr em um dos cenários mais selvagens do mundo nos motivará a completar a prova”, diz ele, que acredita na ligação existente entre o esporte e a conservação da biodiversidade e que esta deve ser uma das linhas de atuação do ICMBio.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280