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Flona do Amapá reforça negócios comunitários
Projeto de beneficiamento de produtos da sociobiodiversidade já fabrica sabonetes, pomadas, velas e óleos, a partir da andiroba, pracaxi, fava, breu branco e copaíba
Brasília (07/12/2016) – O projeto de beneficiamento de produtos da biodiversidade na Floresta Nacional (Flona) do Amapá, articulado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão gestor da unidade, e parceiros dá cada vez mais sinais de vitalidade.
O grupo da Associação dos Agroextrativistas Ribeirinhos do Rio Araguari-Bom Sucesso, que atua na unidade de conservação e entorno, produz hoje sabonetes, pomadas, óleos vegetais e velas, a partir de ativos como a andiroba, o pracaxi, a fava, o breu branco e a copaíba.
O projeto começou em 2015, a partir de uma parceria entre o ICMBio, o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), a Conservação Internacional e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa).
Quatro oficinas com apoio do Sebrae
Mais recentemente, entre os meses de setembro e novembro, a equipe da floresta nacional promoveu, com o apoio do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e da Conservação Internacional (CI), quatro oficinas de trabalho com ribeirinhos do rio Araguari, envolvidos no projeto de beneficiamento de andiroba.
Nas três primeiras oficinas, realizados na sede do Sebrae, em Porto Grande (AP), foram discutidas medidas para fortalecer a organização comunitária e a gestão de negócios, como controle de processos, produção, fluxo de caixa e divisão de grupos de trabalho. Na quarta oficina, em Macapá, o debate foi em torno de práticas de contato com potenciais clientes, apresentação dos produtos e articulação de vendas.
O trabalho foi conduzido pela empreendedora social Ana Gabriela Fontoura, da Estação Gabiraba, a partir de metodologias participativas com foco na gestão comunitária do negócio, comercialização e distribuição dos produtos.
“É muito gratificante vivenciar novos aprendizados em negócios sustentáveis na Amazônia junto com os moradores do rio Araguari, tão sábios e dedicados ao projeto da andiroba, que permite o resgate e a valorização das raízes culturais dessa região”, ressalta Ana Gabriela.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280