Notícias
Flona de Passo Fundo divulga plantas bioativas
Espécies são cultivadas em horto da floresta gaúcha
Brasília (17/07/2012) – A Floresta Nacional (Flona) de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, realizou na semana passada um Dia de Campo sobre plantas bioativas com mais de 150 professores da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que abrange 32 munícipios.
Em cinco estações, os participantes deram informações sobre o histórico do horto do ICMBio; colheita, secagem e armazenagem de plantas; manejo da floresta e plantas nativas no uso fitoterápico; relógio do corpo humano; e sobre o uso de plantas medicinais na comunidade indígena de Nonoai.
A flona mantém o horto de plantas bioativas desde 2007. O projeto surgiu com o objetivo de aproximar a comunidade do local, identificar e difundir as espécies bioativas da flora existentes na região e resgatar o conhecimento dos moradores sobre as plantas.
Após pesquisa no município, constatou-se que as três espécies mais utilizadas são a espinheira-santa, tansagem e amora-branca. “Queremos que esses conhecimentos não se percam”, disse Maria Luiza Loss, representante do grupo da Terceira Idade Recordando o Passado, um dos precursores na formação do horto.
Segundo a coordenadora da Educação do Campo do Departamento Pedagógico da Secretaria Estadual de Educação, Ana Paula Baggio, essa foi uma oportunidade de trabalhar e potencializar os temas pertinentes ao contexto da Escola do Campo.
De acordo com ela, no interior não se trabalha apenas o conteúdo formal, mas também se faz relação com a comunidade e a família com propostas e alternativas, visando atender as necessidades e a realidade local. Ela destacou o Dia de Campo como uma excelente forma de aperfeiçoar e capacitar os professores, que após essa iniciativa poderão colocar os conhecimentos adquiridos em prática.
A coordenadora da 7ª CRE, Marlene Silvestrin, elogiou a iniciativa do ICMBio e, em especial, a presença de uma indígena no evento. “Estamos vivendo um novo momento, sentindo a diferença de dentro para fora nas escolas”, ressaltou Marlene.
Comunicação ICMBio
(61) 3341-9280