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Flona de Lorena recebe estação meteorológica do INPE
A estação vai aumentar o nível de dados da rede amostral na região
Brasília (08/03/2013) – A Floresta Nacional (Flona) de Lorena, situada entre a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo e gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), recebeu, ao final de 2012, uma estação meteorológica automática, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) . Além de prever o tempo, o instrumento proporcionará à unidade o desenvolvimento de pesquisas universitárias e a atração de visitantes nas trilhas. A estação já está em funcionamento e tem como objetivo o aumento do nível de dados da rede amostral entre Cachoeira Paulista e Guaratinguetá, onde existe outra estação central.
A Estação gera dados climáticos de radiação solar, índice de pluviosidade, precipitação pluviométrica, umidade relativa do ar, temperatura do ar e a direção e velocidade dos ventos. Situada na floresta nacional, a Estação também poderá ser utilizada como atração para visitantes e para aulas de programas de educação ambiental, estando localizada ao lado da futura Trilha da Várzea, que possui oito mil e oitocentos metros e em processo de implantação.
De acordo com o pesquisador do Inpe, Domingos Urbano Neto, a Floresta Nacional de Lorena foi escolhida para a instalação da central por ser uma área de proteção, ter a participação ativa das universidades, ser distante dos centros urbanos e estar dentro de uma rede amostral entre Cachoeira Paulista, onde existe outra central instalada. “Sem contar que a estação está localizada entre a Serra do Mar e Serra da Mantiqueira”, completa o pesquisador.
Domingos explica, ainda, como funciona a estação: “Os dados são obtidos a cada 10 minutos, mandados via satélite, codificados pelo Inpe e postados na internet a cada 3 horas”, diz Neto. Todas as informações geradas podem ser acessadas no site do Inpe, na opção “dados de satélite”.
Além de serem fundamentais para o monitoramento climático, os dados serão úteis para o desenvolvimento de estudos sobre os aspectos físicos da região, bem como servir de subsídio e base para pesquisas em diferentes níveis, inclusive de mestrado e doutorado, portanto, de grande valia para a Floresta Nacional de Lorena e para as universidades de toda a região. Vale lembrar que em todo o país existem 300 estações como a instalada na floresta nacional.
Para acessar a informações geradas pela estação da Floresta Nacional de Lorena, clique aqui .
Comunicação ICMBio
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