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Flona de Cabedelo inova na sinalização de trilhas
Nas placas de identificação das plantas, QR Code permite ao visitante obter, por meio do celular, informações sobre as espécies sem se conetar à internet. UC na Paraíba está à frente também no uso de energia solar
Brasília (04/09/2017) – No levantamento florístico rápido, que acabam de realizar com apoio de voluntários, como parte do Projeto de Mapeamento de Trilhas, os gestores da Floresta Nacional (Flona) da Restinga de Cabedelo, no litoral da Paraíba, inovaram.
Seguindo proposta do voluntário Carlos Alberto Cavalcanti Soares, eles inseriram nas placas de cada planta um QR Code – código de barras bidimensional que pode ser escaneado por telefones celulares equipados com câmera e convertido em texto.
Assim, com o celular, o visitante pode ler o código QR e obter informações sobre as espécies sem precisar de conexão à internet. Já na internet, ele poderá acessar o link indicado pelo código e conferir uma ficha mais detalhada acerca de cada planta com informações sobre ecologia, distribuição, fotos e referências para pesquisa.
Educação Ambiental
O levantamento florístico foi realizado no final de agosto. As informações foram trabalhadas para aprimorar os conteúdos e enriquecer as discussões nas agendas de Educação Ambiental (EA) na unidade de conservação (UC). O trabalho foi coordenado pelo professor Rubens Teixeira de Queiroz (UFPB) e serviu como ponto de partida para o mapeamento das trilhas, sinalização, produção de guias visuais para as espécies e outras atividades relacionadas ao tema.
O mapeamento e sinalização foram coordenados pelo analista ambiental Fabiano Gumier Costa. Os trabalhos foram viabilizadas por meio do Programa de Voluntariado. “Esse programa é o nosso pulo gato porque auxilia a equipe do ICMBio a desenvolver atividades que não conseguiria sozinha, mobiliza a sociedade local para o engajamento na gestão da UC e gera aprendizado para todos os envolvidos”, disse Gumier.
Segundo ele, as placas de identificação das árvores foram feitas com restos de materiais descartados durante as obras de reforma do edifício sede da Flona. Os materiais são recortes de forro e canos de PVC que acabariam no lixo. Algumas placas foram confeccionadas e instaladas em uma das trilhas para se avaliar a funcionalidade e resistência dos materiais.
Energia solar
Não é de hoje que os servidores da Floresta Nacional da Restinga de Cabedelo adotam inovações tecnológicas na gestão da unidade. Desde agosto do ano passado, eles utilizam energia solar oriunda de um sistema fotovoltaico instalado na própria Flona. Nesse mês de agosto a produção passou de 12.800 kWh/mês.
A energia produzida por esse sistema representa mais que o dobro da demanda do edifício sede da unidade de conservação, onde também funciona a Coordenação Regional 6 e Unidade Avançada de Administração Financeira (UAAF) Cabedelo.
Esse excedente de energia gera créditos que são utilizados para a quitação de todas as faturas de energia elétrica do ICMBio no estado da Paraíba. A economia estimada é R$ 100.000 por ano. A produção anual no ano passado foi de 46.970 kWh e, neste ano, já passa da casa dos 92.000 kWh.
O projeto é financiado pelo Fundo Clima/MMA e tem apoio técnico do Centro de Energias Alternativas e Renováveis da UFPB.
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Comunicação ICMBio – (61) 2028-9280 – com informações da Flona da Restinga de Cabedelo (Fabiano Gumier)