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Sincorá investe na prevenção de incêndios florestais
Atividades promovidas pela UC têm como objetivos principais a prevenção de queimadas, o monitoramento ambiental e a manutenção das trilhas de acesso às áreas mais isoladas da unidade
Brasília (07/03/17) – A
Floresta Nacional (Flona) Contendas do Sincorá
, unidade de conservação (UC) administrada pelo ICMBio na Bahia, promoveu mais um momento de integração dos trabalhos e compartilhamento de forças para a gestão das UCs situadas no sudoeste baiano. Contando com o apoio das equipes do
Parque Nacional de Boa Nova
e do
Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova
, as ações promovidas pela Flona buscaram realizar o monitoramento ambiental da região, a prevenção de incêndios florestais e a manutenção das trilhas que levam a locais mais ermos da unidade.
De acordo com o chefe da floresta nacional, Erismar Rocha, a ideia é levantar informações sobre a situação de conservação da área e os riscos ambientais, proteger os equipamentos da UC de danos que possam ser causados por eventuais incêndios e atuar na manutenção de trilhas que facilitam o acesso a zonas isoladas em caso de emergência ambiental.
Para a realização dos trabalhos, foram deslocados cinco brigadistas do Parque Nacional de Boa Nova. Os profissionais refizeram aceiros de segurança (clique
aqui
e saiba mais sobre esse método de prevenção de queimadas), trabalharam na manutenção de mais de 3 km de trilhas e percorreram, a pé, mais de 30 km para monitorar a unidade.
“Os resultados da operação foram bastante positivos para a prevenção de emergências ambientais e para constatarmos a exuberância e diversidade da Caatinga. Visualizamos e ouvimos inúmeros animais protegidos pela unidade e verificamos vestígios de várias espécies da fauna local”, destaca Erismar.
Ainda segundo o chefe da UC, foi possível também observar o acúmulo de materiais combustíveis em determinadas regiões, a fragilidade de algumas cercas, que pode facilitar o acesso de gado, além de alguns pontos com fogueiras, provavelmente feitas por caçadores. “Durante o trabalho de campo, pudemos identificar os grandes desafios para manter a integridade da floresta. Nesse sentido, a incursão nos permite um retrato mais completo e complexo da unidade, direcionando as nossas atuações na prevenção de incêndios, no combate à caça ilegal e na coibição da entrada de animais domésticos”, pontua o gestor.
Para o chefe do Parque Nacional de Boa Nova, Johan Pereira, as atividades integradas trazem benefícios para as duas UCs e também para a sociedade como um todo, “pois o olhar sobre a gestão das áreas protegidas passa a ser mais amplo, com o desenvolvimento de ações e projetos conjuntos, gerando um sentimento de pertencimento e integração em todos os envolvidos”, conclui Johan.
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280