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Fiscalização na Floresta Nacional de Ritápolis combate irregularidades no rio das Mortes
Durante a Operação Beira D´agua foram emitidos mais de 15 autos de infração
Brasília (19/10/2011) – De 11 a 18 de outubro, a equipe da Floresta Nacional de Ritápolis, unidade de conservação (UC) sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), realizou a Operação Beira D´agua que visou combater ilícitos cometidos na beira do rio das Mortes.
O rio, que tem importante trecho na zona de amortecimento e limites da UC, sofre há anos com intensa pressão com a ocupação irregular, com a pesca ilegal, poluição, dentre outras formas de pressão. A equipe da floresta contou com o apoio de fiscais de outras unidades de conservação, e emitiu mais de 15 autos de infração devido a pesca sem licença. Mais de 20 proprietários com imóveis em áreas irregulares foram notificados. A equipe apreendeu mais de 20 varas de pescas com molinetes, linhadas e grande quantidade de petrechos de pesca.
Segundo o coordenador da operação, Fábio André Faraco, estas notificações irão permitir um encaminhamento apropriado do problema da ocupação ao Ministério Público Federal e, uma vez que muitos destes proprietário já foram anteriormente autuados por diversos órgãos ambientais, será possível ter uma real noção do problema e quais critérios devem ser utilizados para uma solução definitiva.
Faraco também observa que desde o início da Operação Beira D´agua, houve uma grande diminuição da presença de pescadores no rio das Mortes. “O rio das Mortes é um importante rio do estado de Minas Gerais que apresenta problemas históricos, com drástica diminuição da população de peixes e isto, para a Floresta Nacional de Ritápolis causa grandes danos a sua fauna e flora. Com o mapeamento dos principais pontos de pesca será possível melhorarmos a fiscalização, ainda mais com a aproximação da temporada do defeso, programada para 01 de novembro.”, destacou.
Para o chefe da UC, Fábio Vellozo, com a operação de fiscalização, mapeamentos das áreas de pesca e dos proprietários de imóveis em situação irregular a unidade dá um grande passo em sua proteção e consolidação. Ele também salienta a importância da ação, pois muitos dos pescadores flagrados sem licença são de municípios distantes ou até mesmo de outros estados. “Queremos deixar bem claro nossa atuação bem como a presença institucional na região o que irá permitir uma grande área de refúgio para a fauna no rio das Mortes.”, declarou Vellozo.
Ascom ICMBio
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