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Fiscalização ambiental apreende 316 kg de lagosta em Alcobaça
A lagosta foi apreendida e posteriormente doada
Priscila Galvão
priscila.galvao@icmbio.gov.br
Brasília (26/04/2011) - Equipes formadas por fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Ibama, com apoio da Polícia Militar, estão monitorando as águas do “Banco dos Abrolhos”, onde se localizam o Parque Nacional (Parna) Marinho dos Abrolhos e as Reservas Extrativistas (Resex) do Corumbau e Cassurubá, entre os municípios de Porto Seguro e Mucuri.
A operação mantém-se firme, com a lancha SEAP 11 patrulhando o mar, abordando as embarcações, e equipes em terra fazendo vistorias nas peixarias e restaurantes. Na manhã desta terça-feira (26), a equipe passou por Alcobaça/BA, onde na peixaria “Bené Pescados”, foram encontrados 316 quilos de lagosta armazenados sem a devida declaração de estoque.
Por conta da ilegalidade, toda a lagosta foi apreendida e posteriormente doada. A empresa foi multada em de 16 mil e ainda terá que responder a processo judicial.
Segundo Ronaldo Oliveira, chefe da Resex Corumbau, o interessante nessa ação foi a oportunidade de ver uma única lagosta pesando mais de 3 kg. “Fato que antes era comum nessa região, mas que agora é uma raridade. O que demonstra a importância da conscientização de pescadores e consumidores quanto à proteção dessa espécie e toda vida marinha”, disse.
Ronaldo lembrou também, o quanto tem diminuído o estoque pesqueiro de todas as espécies, devido às diversas agressões à natureza. “Todos nós perdemos, mas principalmente os pescadores, que vivem diretamente desses recursos”, finalizou.
Em virtude do apoio prestado, e em conformidade com a legislação, parte da lagosta foi doada à Polícia Militar de Alcobaça, enquanto o orfanato do município de Prado recebeu 266 kg da lagosta apreendida. Os responsáveis pela entidade informou que irá rateá-la com outras instituições que também cuidam de menores, inclusive aquelas que ainda não se regularizaram para receber oficialmente as doações, como a “Casa de Mãe Tildes”.
Ascom/ICMBio
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