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Filhotes de tartarugas são soltos no litoral piauiense
Publicado em
24/04/2018 18h27
No interior da APA Delta do Paraíba ocorre periodicamente a nidificação das principais espécies de tartarugas que visitam o litoral brasileiro.
A APA Delta do Parnaíba iniciou a temporada de soltura de filhotes de tartaruga-de-pente no litoral, após o acompanhamento dos ninhos. No litoral piauiense, os trabalhos de manejo e conservação das desovas de tartarugas marinhas ocorrem entre os meses de janeiro a julho.
O trabalho de manutenção dos ninhos e soltura das espécies são desenvolvidos em parceria com o Instituto Tartarugas do Delta (ITD). No interior da APA Delta do Paraíba ocorre periodicamente a nidificação das principais espécies de tartarugas que visitam o litoral brasileiro, tendo inclusive registros anuais da visita das tartarugas-de-pente e tartaruga-de-couro que estão na lista de espécies criticamente ameaçadas de extinção.
As estratégias para soltura, além de garantir maior chance de vida dos filhotes, possibilitam interação com a sociedade e comunidade escolar. "Assim, somamos conservação das espécies, ações de educação ambiental e sensibilização da importância da manutenção do litoral piauiense como área prioritária para preservação dessa espécie”, afirma o gestor da UC Daniel Castro. Segundo ele, o apoio do ITD tem sido fundamental para as diversas ações vinculadas a conservação das tartarugas.
Werlanne Magalhães, coordenadora do ITD, lembra que por temporada tem-se conseguido proteger em média 7 mil filhotes das 5 espécies que nidificam no litoral piauiense que está 100% no interior da UC Federal. "Os trabalhos de conservação colaboraram com a soltura de mais de 45 mil na região aos longos desses anos", ressalta Werlanne.
Daniel Castro diz que a unidade está em pleno processo de revisão do seu plano de manejo. "Esperamos garantir maiores informações sobre as espécies protegidas no interior da unidade e ampliar as estratégias de conservação, associando-se aos planos de ações de espécies ameaçadas existentes e efetivando um bom zoneamento e regras que permitam o alcance dos seus objetivos de criação".
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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