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Filhotes de tartaruga são devolvidos à natureza
Publicado em
09/12/2019 20h24
Atualizado em
09/12/2019 20h28
As espécies tracajá e pitiú foram soltas no lago Erepeu na Rebio Trombetas, no Pará.
Cerca de 7 mil filhotes de tartarugas das espécies tracajá e pitiú foram soltos no Lago Erepeu. (Foto:Divulgação)
Na última quinta-feira (5), foram soltos cerca de 7 mil filhotes de tartarugas das espécies tracajá (Podocnemis unifilis) e pitiú (Podocnemis sextuberculata), no Lago Erepeu, em Oriximiná, no interior da Reserva Biológica (Rebio) de Trombetas.
O momento de introdução à natureza foi acompanhado por mais de 200 pessoas, entre quilombolas, alunos das comunidades vizinhas e pesquisadores. O trabalho no Lago Erepecu contou com o engajamento das comunidades Nova Esperança e Último Quilombo de Oriximiná, no Pará. Essa foi a primeira soltura de 2019, que encerra em janeiro de 2020, época que marca a finalização da temporada de reprodução das espécies na região. No ciclo de 2018, encerrado em janeiro deste ano, mais de 55 mil tartarugas voltaram ao habitat natural.
Segundo o Núcleo de Gestão Integrada do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de Trombetas, Deborah Castro, a soltura representa um momento de sensibilização ambiental em que se celebra um trabalho coletivo que vem dando certo. A liberação continua de acordo com o nascimento de todos os filhotes.
Com a intensificação da fiscalização nas praias, proteção dos ninhos e atividades de educação ambiental desenvolvidas com os quilombolas, os registros de nascimentos têm apresentado bons resultados. Em 2017, o manejo de tracajá e pitiú apresentou o melhor quantitativo da história da iniciativa, com a soltura de cerca de 30 mil filhotes, número que cresceu em 2018.
O projeto conta também com a participação de mais de 100 comunitários quilombolas voluntários, em um total de 27 famílias, que trabalham na proteção, manejo e monitoramento de ninhos, ovos e filhotes nos tabuleiros de desova, entre agosto e janeiro, período de estiagem do rio. A parceria com as comunidades locais ocorre desde 2003.
*Com informações do Portal Cultura
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