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Expedição flagra oito patos-mergulhão em Veadeiros
Publicado em
09/04/2019 16h04
Atualizado em
16/04/2019 12h23
A espécie, uma das mais ameaçadas das Américas, é considerada bio-indicador, a sua presença indica que o ecossistema está em equilíbrio.
Oito indivíduos de pato-mergulhão foram flagrados dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A espécie vive somente em ambientes muito conservados. O pato-mergulhão depende de águas limpas e transparentes para viver, alimentando-se somente de peixes. Por isso, eles precisam ter boa visibilidade debaixo d’água para conseguir mergulhar e caçar, daí o nome pato-mergulhão ou pato-mergulhador.
A espécie é considerada bio-indicador, a sua presença indica que o ecossistema está em equilíbrio. Além disso, é considerada uma das espécies mais ameaçadas das Américas.
A espécie é considerada bio-indicador, a sua presença indica que o ecossistema está em equilíbrio. Além disso, é considerada uma das espécies mais ameaçadas das Américas.
A gestão do Parque Nacional da Chapada comemorou o resultado da Expedição denominada: "Projeto Evitando a Extinção do Pato-Mergulhão no Corredor Veadeiros Pouso Alto- Kalunga". A equipe da expedição percorreu, nos dias 2 a 3 de abril, 40 quilômetros pelas margens do Rio Preto, em busca de indivíduos da espécie.
O projeto é coordenado pelo Instituto Amada Terra de Inclusão Social (IAT), e financiado pelo CEPF Cerrado. Segundo o Parque, eles têm realizado uma série de descidas de rios embarcado na busca da melhoria da informação sobre a presença do pato-mergulhão na região.
O projeto é coordenado pelo Instituto Amada Terra de Inclusão Social (IAT), e financiado pelo CEPF Cerrado. Segundo o Parque, eles têm realizado uma série de descidas de rios embarcado na busca da melhoria da informação sobre a presença do pato-mergulhão na região.
O pato-mergulhão é encontrado somente nas regiões da Serra da Canastra (MG), Patrocínio (MG), Chapada dos Veadeiros (GO) e no Jalapão (TO), em áreas com unidades de conservação, geridas pelo ICMBio. Eles gostam de rios com corredeiras e vegetação nas margens, e são extremamente afetados pela degradação das águas.
Plano Nacional de Conservação (PAN)
Em 2012, foi criação o PAN (Plano Nacional de Conservação) do pato-mergulhão, instituído pelo ICMBio, com monitoramento de um grupo de trabalho formado por órgãos do governo e instituições não-governamentais. Desde 2017, está em vigor o 2º Ciclo do PAN do pato-mergulhão, cujo responsável é o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave). O PAN conta com a parceria do Zooparque Itatiba e a Associação Natureza do Futuro, que desempenham um papel fundamental. Como parte da metodologia de trabalho, foi designada a essas duas instituições realizar o manejo e a reprodução desta espécie. Assim, teve início o projeto de conservação do pato-mergulhão no Zooparque Itatiba. A base desse projeto foi realizar a coleta de ovos em ambiente natural para serem incubados posteriormente no zoo. O foco principal de todo esse projeto é o aumento da população dessa ave, possibilitando, futuramente, a reintrodução das gerações nascidas no zoo em seu habitat natural.
Foto do Pato-mergulhão: Sávio Freire Bruno
Foto do Pato-mergulhão: Sávio Freire Bruno
Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280