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Expedição busca felinos na Serra do Mar
Publicado em
05/05/2011 20h24
Atualizado em
13/09/2012 14h54
A partir do dia 15 voluntários de todo o mundo estarão em campo
Brasília (05/05/2011) – Para marcar o quarto ano consecutivo do Projeto Puma de conservação ambiental, será realizada entre os dias 15 e 27 deste mês uma expedição à Serra do Mar, com a participação de voluntários de todo o mundo. O objetivo é monitorar a presença de felinos, como os pumas e as onças-pintadas, e verificar o estado de conservação dos territórios de Mata Atlântica na região.
A Serra do Mar é uma cadeia montanhosa que se estende por aproximadamente 1.500 quilômetros ao longo do litoral leste/sul, indo desde o Espírito Santo até o sul de Santa Catarina. Em São Paulo, atravessa as três regiões litorâneas (norte, central e sul).
Os felinos são indicadores da qualidade do ambiente: exigem a mínima interferência humana e são “espécies guarda-chuva”, pois sua ocupação requer grande área territorial preservada e também uma significativa diversidade de presas, conforme explica o cientista responsável pela expedição no Brasil, Marcelo Mazzolli.
Os felinos ajudam a manter a biodiversidade de toda uma cadeia alimentar que, com sua ausência, começa a desaparecer em efeito cascata. Outros animais, como pacas, antas, gambás, tatus, cervos e várias espécies de aves, também são estudados pelo projeto, que comunica seus resultados aos órgãos ambientais estadual (Instituto Ambiental do Paraná, IAP) e federal (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), indicando providências a serem tomadas pelo governo.
“A Serra do Mar é o maior refúgio de onças-pintadas na Mata Atlântica, e mesmo assim poucos indivíduos ainda persistem. Nós trazemos essas informações em primeira mão, para que sejam tomadas medidas imediatas para reverter essa situação de declínio populacional”, conta Mazzolli. O ecólogo e membro do Grupo de Especialistas em Felinos da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) registra o deslocamento dos pumas da Mata Atlântica há mais de duas décadas.
Ele relata que nos últimos anos o Sul e Sudeste brasileiro estão sendo recolonizados pelos pumas. “Um dos poucos exemplos de recolonização em todo o mundo”, destaca. Coordenado pela ONG internacional Biosphere Expeditions e apoiado pela Land Rover, empresa que cede os carros de sua fabricação para permitir os trajetos do grupo mata adentro, o projeto também avança com atividades anuais em outros lugares do mundo, como Omã, Austrália, Açores, Namíbia e Honduras.
Fonte: Ana Carolina Amaral/ Envolverde
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280
Brasília (05/05/2011) – Para marcar o quarto ano consecutivo do Projeto Puma de conservação ambiental, será realizada entre os dias 15 e 27 deste mês uma expedição à Serra do Mar, com a participação de voluntários de todo o mundo. O objetivo é monitorar a presença de felinos, como os pumas e as onças-pintadas, e verificar o estado de conservação dos territórios de Mata Atlântica na região.
A Serra do Mar é uma cadeia montanhosa que se estende por aproximadamente 1.500 quilômetros ao longo do litoral leste/sul, indo desde o Espírito Santo até o sul de Santa Catarina. Em São Paulo, atravessa as três regiões litorâneas (norte, central e sul).
Os felinos são indicadores da qualidade do ambiente: exigem a mínima interferência humana e são “espécies guarda-chuva”, pois sua ocupação requer grande área territorial preservada e também uma significativa diversidade de presas, conforme explica o cientista responsável pela expedição no Brasil, Marcelo Mazzolli.
Os felinos ajudam a manter a biodiversidade de toda uma cadeia alimentar que, com sua ausência, começa a desaparecer em efeito cascata. Outros animais, como pacas, antas, gambás, tatus, cervos e várias espécies de aves, também são estudados pelo projeto, que comunica seus resultados aos órgãos ambientais estadual (Instituto Ambiental do Paraná, IAP) e federal (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), indicando providências a serem tomadas pelo governo.
“A Serra do Mar é o maior refúgio de onças-pintadas na Mata Atlântica, e mesmo assim poucos indivíduos ainda persistem. Nós trazemos essas informações em primeira mão, para que sejam tomadas medidas imediatas para reverter essa situação de declínio populacional”, conta Mazzolli. O ecólogo e membro do Grupo de Especialistas em Felinos da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) registra o deslocamento dos pumas da Mata Atlântica há mais de duas décadas.
Ele relata que nos últimos anos o Sul e Sudeste brasileiro estão sendo recolonizados pelos pumas. “Um dos poucos exemplos de recolonização em todo o mundo”, destaca. Coordenado pela ONG internacional Biosphere Expeditions e apoiado pela Land Rover, empresa que cede os carros de sua fabricação para permitir os trajetos do grupo mata adentro, o projeto também avança com atividades anuais em outros lugares do mundo, como Omã, Austrália, Açores, Namíbia e Honduras.
Fonte: Ana Carolina Amaral/ Envolverde
Ascom/ICMBio
(61) 3341-9280