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Pesquisadores dimensionam impactos da lama da Samarco
Professores da UFES, FURG e UERJ apresentam nesta quarta (21), na sede do Instituto, em Brasília, os resultados das três expedições de monitoramento realizadas na zona costeira e estuarina
Brasília (20/06/2017) – Representantes da diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e professores das universidades federais do Espírito Santo (UFES) e do Rio Grande do Sul (FURG) e Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) vão apresentar nesta quarta-feira (21), às 14h30, no auditório do ICMBio, em Brasília, os resultados das três expedições de monitoramento dos impactos da lama de rejeitos da barragem do Fundão, em Mariana (MG), sobre a zona costeira e estuarina.
Logo após o rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Samarco, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), no dia 5 de novembro de 2015, o ICMBio e parceiros – além das três universidades, Ibama e Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) do Espírito Santo – uniram esforços para monitorar a lama de rejeitos que chegou à foz do Rio Doce, no litoral capixaba, e se espalhou por centenas de quilômetros da costa, ameaçando, inclusive, o banco de Abrolhos, na Bahia.
Nas três expedições, algumas delas feitas com apoio do navio do Centro Nacional de Pesquisa de Conservação da Biodiversidade Marinha do Sul e Sudeste (Cepsul), do ICMBio, os pesquisadores das universidades fizeram coletas de amostras da pluma de sedimentos e realizaram vários testes em laboratório para detectar o grau de contaminação da água com metais pesados. No evento desta quarta, eles vão fazer um balanço dos relatórios com os resultados das expedições, assim como das notas e informações técnicas emtidas pelo ICMBio, dando uma ideia de como anda a situação hoje.
Comunicação ICMBio
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