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Estudo destaca papel decisivo dos conselhos gestores
Ao viabilizar a participação da sociedade, eles fazem a diferença nos resultados do gerenciamento das unidades de conservação
Brasília (20/03/2017) – Os conselhos gestores são tão imprescindíveis para a boa administração das unidades de conservação (UCs) quanto as próprias ferramentas de gestão necessárias para a existência dessas unidades.
A tese, defendida pela pesquisadora Agnes Dantas, no curso de mestrado em Administração Pública da Fundação Fundação Getúlio Vargas, é o destaque da segunda edição do boletim Pesquisa, Conservação e Sociedade.
O boletim acaba de ser publicado pela Coordenação-Geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Clique
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Os conselhos gestores – que podem ser consultivos ou deliberativos, conforme a categoria da unidade de conservação – são o espaço de participação da sociedade – populações do entorno e outras partes interessadas – na administração das UCs.
De acordo com matéria divulgada no boletim, o que levou Agnes a se debruçar sobre o tema foi a sua experiência como consultora de desenvolvimento de destinos turísticos. Durante suas viagens pelo Brasil, ela notou que algumas unidades de conservação mostravam-se bem mais geridas do que outras.
Ao levar o tema para estudo na academia, a pesquisadora concluiu, com base em entrevistas com gestores e conselheiros de seis unidades de conservação, que a diferença está no funcionamento dos conselhos gestores. As UCs que têm os conselhos mais atuantes apresentam melhores resultados na gestão.
O trabalho vale a pena ser lido não só por servidores e especialistas em gestão de áreas protegidas, mas, também, pelo público em geral, principalmente instituições e pessoas que estejam dispostas a integrar conselhos de UCs e dar a sua contribuição para o êxito do sistema nacional de unidades de conservação.
Comunicação ICMBio
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