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Especialistas discutem espécies ameaçadas de extinção
Publicado em
19/09/2019 13h53
Atualizado em
19/09/2019 17h44
Promovido pelo ICMBio, encontro discutirá 107 espécies ameaçadas de extinção com os pesquisadores dos nove estados nordestinos.
Thumbnail Glacomastix abaetensis. (Foto: Magno Lima Travassos de Oliveira)
Pesquisadores de todo o Nordeste estarão reunidos em Salvador nesta sexta-feira (20) na Oficina de Elaboração de Indicadores e Metas do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada do Nordeste (PAN Herpetofauna do Nordeste). Promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Plano de Ação contempla 107 espécies ameaçadas de extinção (23 anfíbios e 84 répteis). O encontro vai reunir em Salvador pesquisadores, especialistas e representantes dos órgãos ambientais dos nove estados nordestinos.
Na sexta-feira (20), às 8h30, será realizada a palestra “Manejo de Espécies Exóticas Invasoras no Parque Estadual na Serra do Conduru e na Estação Ecológica do Rio Preto/BA”, com a doutora Sílvia Ziller, do Instituto Hórus. Com entrada gratuita e aberta ao público, a programação será realizada no auditório térreo do Bloco A, da Universidade Católica do Salvador (UCSal), no campus Pituaçu.
A analista ambiental do ICMBio e coordenadora do PAN do Nordeste, Sônia Santesso, conta que o encontro é essencial para definir metas e acompanhar resultados, além de divulgar estas informações para a sociedade e estimular o debate nos vários setores. Para ela, esse é um momento único para estabelecer indicadores e metas para o segundo ciclo de vigência do plano, os meios de verificação e a periodicidade em que estes devem ser checados, além de mapear a realidade de toda a região. De acordo com o pesquisador Moacir Tinôco, PhD em Biologia da Conservação e coordenador-executivo do PAN Herpetofauna do Nordeste, o envolvimento da comunidade cientifica e da sociedade só traz benefícios para as espécies de répteis e anfíbios ameaçadas.
Espécies ameaçadas
O PAN Herpetofauna do Nordeste contempla 107 espécies, entre elas 46 ameaçadas nacionalmente que são consideradas espécies-alvo, 58 animais beneficiados por estarem nas listas de espécies ameaçadas dos estados da Bahia e Pernambuco e três quase ameaçadas na lista nacional. Entre as espécies-alvo que figuram na lista do PAN, está o Calango do Abaeté (Glaucomastix abaetensis). Descoberto na Lagoa do Abaeté, em Salvador, o abaetensis é genuinamente baiano e só foi descrito pela ciência em 2002. Atualmente é classificada como “Em Perigo” tanto na avaliação nacional do ICMBio quanto na lista da Bahia. Pesquisadores alertam que, caso medidas urgentes não sejam adotadas, esta e outras espécies correm o risco de desaparecer.
O PAN Herpetofauna do Nordeste contempla 107 espécies, entre elas 46 ameaçadas nacionalmente que são consideradas espécies-alvo, 58 animais beneficiados por estarem nas listas de espécies ameaçadas dos estados da Bahia e Pernambuco e três quase ameaçadas na lista nacional. Entre as espécies-alvo que figuram na lista do PAN, está o Calango do Abaeté (Glaucomastix abaetensis). Descoberto na Lagoa do Abaeté, em Salvador, o abaetensis é genuinamente baiano e só foi descrito pela ciência em 2002. Atualmente é classificada como “Em Perigo” tanto na avaliação nacional do ICMBio quanto na lista da Bahia. Pesquisadores alertam que, caso medidas urgentes não sejam adotadas, esta e outras espécies correm o risco de desaparecer.
Sobre o PAN
O Plano de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAN) é um instrumento de gestão e de políticas públicas coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), vinculado ao ICMBio, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Construído de forma participativa, é utilizado para o ordenamento e a priorização de ações para a conservação de espécies e ambientes naturais. O método contempla a participação multilateral e envolve diversos segmentos da sociedade para potencializar os esforços e racionalizar a captação e gestão dos recursos para conservação de espécies ou ambientes-foco dos PANs.
O Plano de Ação Nacional para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAN) é um instrumento de gestão e de políticas públicas coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN), vinculado ao ICMBio, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Construído de forma participativa, é utilizado para o ordenamento e a priorização de ações para a conservação de espécies e ambientes naturais. O método contempla a participação multilateral e envolve diversos segmentos da sociedade para potencializar os esforços e racionalizar a captação e gestão dos recursos para conservação de espécies ou ambientes-foco dos PANs.
* Texto do jornalista colaborador voluntário do PAN/Marcos Paulo Sales do Nascimento
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados
Comunicação ICMBio
(61) 2028 9280