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Curso forma brigadistas para a Terra do Meio
Região no Pará abriga mosaico de áreas protegidas
Brasília (04/07/2013) – A Estação Ecológica (Esec) da Terra do Meio, no Pará, realizou, entre os dias 16 e 21 de junho, a formação de mais uma brigada de prevenção e combate a incêndios florestais. O curso ocorreu no Polo Comunitário do Gabiroto, na Reserva Extrativista (Resex) do Rio Xingu, unidade contígua à Esec, e contou com o apoio e participação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que gere as duas unidades de conservação (UCs).
O evento abordou a prevenção e o combate a incêndios florestais. Bombeiros do 9° Grupamento Militar do Pará transmitiram noções de primeiros socorros, com aulas teóricas e exercícios práticos na mata. O curso capacitou dez moradores das áreas protegidas da região e selecionou, ao final, sete brigadistas ribeirinhos.
Segundo a Esec, a formação de brigadas com pessoas do local possibilita um maior comprometimento dos brigadistas com a conservação do território. Além dos instrutores do ICMBio e dos bombeiros do 9° Grupamento Militar, o curso contou também com a participação dos analistas ambientais do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) de Altamira, município onde a unidade de conservação está localizada.
A Esec da Terra do Meio, junto com outras cinco unidades, compõe o conjunto de UCs localizadas na região conhecida como Terra do Meio. A formação da brigada representa um importante apoio para a proteção dessas unidades e também das outras áreas protegidas da região, além de possibilitar uma maior aproximação entre o ICMBio e os moradores, que tem na atividade mais uma fonte de renda.
Terra do Meio
A região da terra do meio está localizada no centro do estado do Pará e contém dez áreas protegidas, entre unidades de conservação federais e estaduais, além de terras indígenas. Juntas, essas áreas somam cerca de 8 milhões de hectares, abrigando uma parcela importante da sociobiodiversidade do Brasil. A criação dessas áreas está intimamente ligada às estratégias do estado para combater o avanço da fronteira agropecuária e da degradação florestal e desmamento na Amazônia.
Comunicação ICMBio
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